(Ver também Visão geral das anomalias cromossômicas Visão geral das anomalias cromossômicas As anomalias cromossômicas causam variadas disfunções. As que afetam os autossomos (os 22 pares de cromossomos que são iguais em homens e mulheres) são mais comuns do que as que afetam os cromossomos... leia mais .)
A incidência geral é de cerca de 1/700 entre os nascidos vivos, e o risco aumenta gradualmente à medida que a idade materna aumenta. Aos 20 anos de idade materna o risco é 1/2.000 nascimentos; aos 35 anos é de 1/365 e aos 40 anos é 1/100. Entretanto, como a maioria dos nascimentos é de mães mais jovens, a maioria das crianças com síndrome de Down nasce de mães > 35 anos; somente cerca de 20% dos lactentes com a síndrome de Down nascem de mães > 35 anos de idade.
Etiologia da síndrome de Down
Em cerca de 95% dos casos, há um cromossomo 21 extra separado (trissomia 21), que costuma ter origem materna. Essas pessoas têm 47 cromossomos, em vez dos 46 normais.
Cerca de 3% das pessoas com síndrome de Down têm uma contagem normal dos 46 cromossomos, mas têm um cromossomo 21 extra translocado para outro cromossomo (o cromossomo anormal resultante ainda é contado somente como 1).
A translocação mais comum é t (14;21), na qual o fragmento do cromossomo 21 adicional é ligado ao cromossomo 14. Em torno de metade das pessoas com a translocação t (14;21), ambos os pais têm cariótipo normal, indicando uma translocação de novo. Na outra metade, um dos pais (geralmente a mãe), embora fenotipicamente normal, tem apenas 45 cromossomos, um dos quais é t (14;21). Teoricamente, a probabilidade de uma mãe portadora ter um filho com síndrome de Down é 1:3, mas o risco real é menor (cerca de 1:10). Se o portador for o pai, o risco é de apenas 1:20.
A outra translocação mais comum é t (21;22). Nesses casos, as mães portadoras apresentam um risco de cerca de 1:10 de ter uma criança com síndrome de Down; o risco é menor para pais portadores.
Um cromossomo com a translocação 21q21q, que ocorre quando o cromossomo 21 extra liga-se a outro cromossomo 21, é muito menos comum. É particularmente importante determinar se um dos pais é portador da, ou mosaico para, translocação 21q21q (esses mosaicos têm algumas células normais e algumas das 45 células cromossômicas com a translocação 21q21q). Nesses casos, os descendentes de um portador da translocação terá síndrome de Down ou monossomia do 21 (a última geralmente não é compatível com a vida). Se o pai é mosaico, o risco é semelhante, embora essas pessoas também possam ter filhos com cromossomos normais.
O mosaicismo na síndrome de Down resulta, presumivelmente, de uma não disjunção (quando o cromossomo falha na separação das células) durante a divisão celular no embrião. Pessoas com síndrome de Down mosaica têm duas linhagens de células, uma com os 46 cromossomas normais e outra com 47 cromossomos, incluindo o cromossomo 21 extra. Quanto à inteligência e risco de complicações médicas, o prognóstico provavelmente depende da proporção de células com trissomia 21 em cada diferente tecido, incluindo o cérebro. Mas, na prática, o risco não pode ser previsto porque não é viável determinar o cariótipo em todas as células no corpo. Algumas pessoas com síndrome de Down mosaica têm sinais clínicos muito sutis e podem ter inteligência normal; mas mesmo pessoas sem mosaicismo detectável podem apresentar achados muito variáveis. Se um dos pais tem na linha germinativa mosaicismo para trissomia 21, existe um risco maior, acima do risco dependente da idade materna, de ter um segundo filho afetado.
Fisiopatologia da síndrome de Down
Como na maioria das situações em que há desequilíbrio cromossômico, a síndrome de Down afeta múltiplos sistemas e provoca defeitos estruturais e funcionais ( ). Nem todos os defeitos estão presentes na mesma pessoa.
A maioria das pessoas afetadas tem algum grau de deficiência cognitiva, variando de grave (QI de 20 a 35) a leve (QI de 50 a 75). Retardos motores e de linguagem grosseiros são também evidentes desde cedo na vida. A altura é frequentemente reduzida e há o risco maior de obesidade.
Cerca de 50% dos lactentes afetados apresentam cardiopatias congênitas; defeito do septo ventricular Defeito do septo ventricular (DSV) O defeito do septo ventricular é uma abertura no septo interventricular, provocando derivação entre os ventrículos. Grandes defeitos resultam em derivação significativa... leia mais e canal atrioventricular (coxim endocárdico) são os defeitos mais comuns.
Aproximadamente 5% das pessoas afetadas têm anomalias GI, em particular atresia duodenal, às vezes acompanhada de pâncreas anular Pâncreas anular O duodeno pode ser obstruído por estenose, atresia e por pressão provocada por massa extrínseca. (Ver também Visão geral das anomalias gastrointestinais congênitas.)... leia mais . Ainda são comuns as doenças de Hirschsprung Doença de Hirschsprung É uma anomalia congênita da inervação do intestino baixo, geralmente limitado ao cólon, resultando de obstrução parcial ou total. Os sintomas são de obstipaç... leia mais
e doença celíaca Doença celíaca A doença celíaca é uma doença imunomediada em indivíduos geneticamente suscetíveis causada por intolerância ao glúten, resultando em inflamaçã... leia mais
. Muitos têm endocrinopatias, incluindo tireoidopatias (com mais frequência hipotireoidismo Hipotireoidismo em lactentes e crianças Hipotireoidismo é causado pela deficiência do hormônio tireoidiano. Em lactentes, os sintomas incluem alimentação deficiente e atraso de crescimento. Os sintomas em... leia mais ) e diabetes Diabetes melito (DM) O diabetes mellitus caracteriza-se pela alteração da secreção de insulina e graus variáveis de resistência periférica à insulina, causando hiperglicemia... leia mais . Hipermobilidade atlanto-occipital e atlantoaxial, assim como anomalias ósseas da espinha cervical, pode causar instabilidade atlanto-occipital e cervical, podendo provocar fraqueza e paralisia. Em torno de 60% das pessoas têm problemas oculares, incluindo catarata congênita Catarata congênita A catarata congênita é a opacificação do cristalino presente ao nascimento ou logo após ele. (Ver também Cataratas em adultos.) Catarata congênita pode ser esporádica... leia mais , glaucoma, estrabismo Estrabismo É a falta de alinhamento do globo ocular, causando desvio do paralelismo do olhar normal. O diagnóstico é clínico, incluindo observação do reflexo corneano à... leia mais
e erros de refração Visão geral de erros de refração Em olhos emetrópicos (normais), os raios de luz os atravessam, são focados na retina por córnea e cristalino, formando uma imagem nítida a ser transmitida ao cérebro. O cristalino é levemente... leia mais . A maioria tem perda da audição e otites são muito comuns.
O envelhecimento parece acelerado. Nas últimas décadas, a expectativa de vida média aumentou para cerca de 60 anos, e algumas pessoas afetadas vivem até os 80 anos. As comorbidades que contribuem para a menor expectativa de vida incluem cardiopatias, maior susceptibilidade a infecções e leucemia mielogênica aguda Leucemia mieloide aguda (LMA) Na leucemia mieloide aguda (LMA), a transformação maligna e a proliferação não controlada de uma célula progenitora mieloide de longa vida anormalmente diferenciada... leia mais . Há maior risco de doença de Alzheimer Doença de Alzheimer A doença de Alzheimer causa degeneração cognitiva progressiva e se caracteriza por depósitos beta-amiloides e emaranhados neurofibrilares no córtex cerebral e na substâ... leia mais precocemente, e a necropsia do cérebro de adultos com a síndrome revela achados microscópicos típicos. Os resultados de pesquisas recentes indicam que negros portadores da síndrome vivem menos do que os brancos. Este fato pode ser o resultado de menor acesso à educação, aos cuidados médicos e a outros serviços de atendimento.
A probabilidade de as mulheres afetadas também terem um feto com a síndrome de Down é de 50%; mas muitas gestações são perdidas espontaneamente. Homens com síndrome de Down são inférteis, com exceção dos portadores de mosaicismo.
Sinais e sintomas da síndrome de Down
Aparência geral
Os neonatos afetados tendem a ser calmos, raramente choram e demonstram hipotonia muscular. A maioria tem perfil facial achatado (sobretudo ponte nasal achatada), mas alguns não têm características físicas incomuns óbvias no nascimento e então desenvolvem aspectos faciais característicos mais notáveis. Occipício achatado, microcefalia e pescoço curto com pele redundante na nuca são comuns. Os olhos são inclinados para cima e geralmente há pregas do epicanto no canto interno dos olhos. As manchas de Brushfield (manchas branco-acinzentadas semelhantes aos grãos de sal em volta da periferia da íris) podem ser visíveis. A boca geralmente permanece aberta com a língua saliente e enrugada que não tem a fissura central. As orelhas são, muitas vezes, pequenas e arredondadas.
Frequentemente, as mãos são curtas e largas e costumam ter uma única prega palmar transversa. Os dedos costumam ser curtos, com clinodactilia (curvatura) do 5º dedo, quase sempre com apenas 2 falanges. Os pés podem ter um amplo espaço entre o 1º e o 2º pododáctilos (pododáctilos da sandália), com um sulco plantar que frequentemente estende-se dorsalmente.
Crescimento e desenvolvimento
À medida que as crianças afetadas crescem, o deficit de desenvolvimento mental e físico torna-se aparente. A estatura costuma ser baixa. O QI médio é de cerca de 50, mas isso varia amplamente. Muitas vezes na infância aparece um comportamento sugestivo de deficit de atenção/hiperatividade Transtorno de deficit de atenção/hiperatividade (TDA, TDAH) Transtorno de deficit de atenção/hiperatividade (TDAH) é uma síndrome de desatenção, hiperatividade e impulsividade. Há 3 tipos de TDAH, os que são predominantemente... leia mais e a incidência de comportamento autista é maior (em especial nas crianças com deficit intelectual Deficiência intelectual Caracteriza-se a incapacidade intelectual por uma função intelectual significativamente abaixo da média (frequentemente expresso como um quociente de inteligência 70 a 75)... leia mais profundo). Há maior risco de depressão Transtornos depressivos em crianças e adolescentes Transtornos depressivos são caracterizados por tristeza e irritabilidade suficientemente graves ou persistentes para interferir na atividade normal ou provocar um distúrbio considerá... leia mais em crianças e adultos.
Manifestações cardíacas
Os sintomas de cardiopatia são determinados por tipo e extensão da anomalia cardíaca.
Lactentes com defeitos cardíacos congênitos, dos quais os mais comuns são defeitos septais ventriculares Defeito do septo ventricular (DSV) O defeito do septo ventricular é uma abertura no septo interventricular, provocando derivação entre os ventrículos. Grandes defeitos resultam em derivação significativa... leia mais e defeitos do canal atrioventricular Defeito do septo AV completo O defeito do septo atrioventricular (AV) consiste em defeito do septo atrial ostium primum e uma valva AV comum, com ou sem defeito do septo ventricular (DSV) associado no fluxo de entrada ... leia mais , podem ser assintomáticos ou apresentar sinais de insuficiência cardíaca (p. ex., respiração difícil, frequência respiratória alta, dificuldade para se alimentar, sudorese e dificuldade para ganhar peso).
Sopros não podem ser apreciados; entretanto, é possível haver diferentes sons.
Manifestações gastrointestinais
Lactentes com doença de Hirschsprung Doença de Hirschsprung É uma anomalia congênita da inervação do intestino baixo, geralmente limitado ao cólon, resultando de obstrução parcial ou total. Os sintomas são de obstipaç... leia mais geralmente atrasam a eliminação do mecônio. Lactentes gravemente afetados podem ter sinais de obstrução intestinal (p. ex., vômitos biliosos, evacuação difícil, distensão abdominal).
Atresia ou estenose duodenal Obstrução duodenal O duodeno pode ser obstruído por estenose, atresia e por pressão provocada por massa extrínseca. (Ver também Visão geral das anomalias gastrointestinais congênitas.)... leia mais pode manifestar-se com vômitos biliosos ou sem nenhum sintoma, dependendo da extensão da estenose. Pode-se detectar esses defeitos por ultrassonografia pré-natal (sinal de bolha dupla).
Diagnóstico da síndrome de Down
Amostra do vilo coriônico e/ou amniocentese pré-natais com análise do cariótipo
Cariótipo pós-natal (se a cariotipagem pré-natal não foi feita)
(Ver também Tecnologias de sequenciamento de última geração Tecnologia de diagnóstico genético A tecnologia de diagnóstico genético está sendo rapidamente aperfeiçoada. Uma pequena quantidade de DNA pode ser amplificada usando o processo de reação em cadeia da polimerase (PCR), que pode... leia mais .)
Pode-se suspeitar do diagnóstico da síndrome de Down no pré-natal com base nas anomalias físicas detectadas por
Ultrassonografia fetal
Triagem sérica materna
Triagem pré-natal não invasiva
Anormalidades ultrassonográficas fetais incluem aumento da translucência nucal, defeito do canal atrioventricular e atresia duodenal. Testes séricos maternos podem mostrar níveis anormais da proteína A plasmática no final do 1º trimestre e de alfafetoproteína, beta-hCG (gonadotrofina coriônica humana), estriol não conjugado e inibina no início do 2º trimestre (15 a 16 semanas de gravidez). Mais recentemente, triagem pré-natal não invasiva Triagem As anomalias cromossômicas causam variadas disfunções. As que afetam os autossomos (os 22 pares de cromossomos que são iguais em homens e mulheres) são mais comuns do que as que afetam os cromossomos... leia mais (TPNI), em que se testa o DNA fetal obtido da circulação materna, tornou-se uma opção de rastreamento de trissomia 21 porque tem boa sensibilidade e especificidade.
Se houve suspeita de síndrome de Down com base na ultrassonografia ou testes de triagem do soro materno, exames de confirmação fetal ou pós-natal são recomendados. Os métodos de confirmação fetais incluem amostragem do vilo coriônico Amostragem de vilo coriônico A avaliação genética faz parte dos exames pré-natais de rotina e deve ser feita, preferencialmente, antes da concepção. A extensão da avaliação escolhida pela paciente deve levar em consideração... leia mais e/ou amniocentese Amniocentese A avaliação genética faz parte dos exames pré-natais de rotina e deve ser feita, preferencialmente, antes da concepção. A extensão da avaliação escolhida pela paciente deve levar em consideração... leia mais
com testes por análise do cariótipo. A cariotipagem é o teste de escolha para descartar uma translocação associada de modo que os pais possam receber aconselhamento genético apropriado em relação ao risco de recorrência. Oferece-se a opção do teste confirmatório pré-natal a todas as pacientes com resultado anormal, indeterminado ou incerto de TPNI. As decisões de tratamento, incluindo a interrupção da gestação, não devem ser tomadas com base apenas no TPNI.
Triagens e testes diagnósticos do soro materno para síndrome de Down são opções para todas as mulheres que se apresentarem para o pré-natal antes da 20ª semana de gestação, independentemente da idade materna.
The American College of Obstetricians and Gynecologists Committee on Practice Bulletins – Obstetrics, Committee of Genetics e o boletim sobre práticas de 2020 da Society for Maternal–Fetal Medicine aconselham que testes de DNA fetal livre de células seja oferecido a todas as gestantes, independentemente da idade ou fatores de risco adicionais.
Se o diagnóstico não foi realizado no pré-natal, o neonato terá o diagnóstico com base nas anomalias físicas e confirmado por testes citogenéticos.
Condições médicas concomitantes
Certas triagens de rotina específicas à idade dos lactentes e crianças afetadas ajudam a identificar as doenças associadas à síndrome de Down (ver as diretrizes de 2011 da American Academy of Pediatrics Health Supervision for Children with Down Syndrome):
Ecocardiografia: no pré-natal ou nascimento
Triagem da tireoide (níveis do hormônio estimulante da tireoide [TSH]): no nascimento, 6 meses, 12 meses e então anualmente
Avaliações da audição: ao nascimento, a cada 6 meses até o estabelecimento da audição normal (aproximadamente aos 4 anos de idade), e então anualmente (com maior frequência se indicado)
Avaliação oftalmológica: aos 6 meses, depois anualmente até os 5 anos; então a cada 2 anos até os 13 anos e cada 3 anos até os 21 anos de idade (ou mais frequentemente como indicado)
Crescimento: peso, altura e circunferência da cabela plotadas em cada consulta utilizando as curvas de crescimento da síndrome de Down
Estudo do sono para apneia obstrutiva do sono: realizada aos 4 anos de idade
A triagem de rotina a procura de instabilidade atlantoaxial e doença celíaca não é mais recomendada; crianças devem ser submetidas a esses exames se houver suspeita clínica. Recomenda-se que pacientes com história de cervicalgia, radiculalgia, fraqueza ou quaisquer outros sintomas neurológicos que sugerem mielopatia sejam submetidos a radiografias da coluna cervical na posição neutra; se nenhuma anormalidade suspeita for observada, elas devem ter submetidas a radiografias nas posições de flexão e extensão.
Tratamento da síndrome de Down
As manifestações específicas são tratadas
Aconselhamento genético
A doença subjacente não pode ser curada. O tratamento depende das manifestações específicas, mas a vigilância é relativamente uniforme para todas as crianças. Algumas cardiopatias congênitas são corrigidas cirurgicamente. O hipotireoidismo é tratado com reposição dos hormônios tireoidianos.
O tratamento também deve incluir aconselhamento genético, suporte familiar e social e programa educacional apropriado para o nível do funcionamento intelectual ( Deficiência intelectual Deficiência intelectual Caracteriza-se a incapacidade intelectual por uma função intelectual significativamente abaixo da média (frequentemente expresso como um quociente de inteligência 70 a 75)... leia mais ).
Pontos-chave
A síndrome de Down envolve um cromossomo 21 extra, seja um cromossomo separado ou uma translocação em outro cromossomo.
Ultrassonografia pré-natal pode fornecer o diagnóstico com base nas características físicas (p. ex., maior translucência nucal, defeito cardíaco, atresia duodenal) ou baseado na análise de DNA fetal livre de células do sangue materno ou triagem de múltiplos marcadores maternos dos níveis plasmáticos anormais no final do 1º trimestre, da proteína A, da alfafetoproteína, da beta-hCG e do estriol não conjugado, e inibina no início do 2º trimestre.
A análise do cariótipo é o exame confirmatório de escolha e pode ser feito no pré-natal por amostragem das vilosidades coriônicas no 1º trimestre ou amniocentese no 2º trimestre de gestação, ou no pós-natal por amostra de sangue.
A expectativa de vida é diminuída principalmente pela cardiopatia e, em menor grau, pela maior suscetibilidade a infecções, leucemia mielocítica aguda e doença de Alzheimer de início precoce; contudo, aumentou acentuadamente nas últimas décadas, e alguma pessoas vivem até os 80 anos.
Fazer triagem de rotina específica para a idade a fim de detectar condições clínicas associadas (p. ex., anomalias cardíacas, hipotireoidismo).
Tratar as manifestações específicas, e fornecer suporte social e educacional e aconselhamento genético.
Informações adicionais
Os recursos em inglês a seguir podem ser úteis. Observe que O Manual não é responsável pelo conteúdo destes recursos.
American College of Obstetricians and Gynecologists Committee on Practice Bulletins–Obstetrics, Committee of Genetics, and the Society for Maternal–Fetal Medicine: Screening for fetal chromosomal abnormalities: ACOG practice bulletin, number 226 (2020)
American Academy of Pediatrics: Guidelines on health supervision for children with Down syndrome (2011)