Câncer anal

PorAnthony Villano, MD, Fox Chase Cancer Center
Revisado/Corrigido: mar 2021
Visão Educação para o paciente

Câncer anal é responsável por 8.590 dos casos estimados e cerca de 1350 mortes nos Estados Unidos todos os anos (1). O principal sintoma é sangue nas fezes. O diagnóstico é por endoscopia. Opções de tratamento incluem excisão, quimioterapia e radioterapia.

Carcinoma de células escamosas (célula escamosa não queratinizado ou basal) anorretal responde por 3 a 5% dos cânceres do intestino grosso distal. Carcinoma basocelular, doença de Bowen (carcinoma intraepidérmico de células escamosas), doença de Paget extramamária, carcinoma cloacogênico e melanoma maligno são menos comuns. Outros tumores incluem linfomas e vários sarcomas. A metástase ocorre ao longo dos vasos linfáticos e do reto e nos linfonodos inguinais.

Fatores de risco para câncer anal incluem:

Pessoas que praticam sexo anal receptivo têm maior risco. Pacientes com infecção por HPV podem manifestar displasia no epitélio anal de aparência ligeiramente anormal ou normal (neoplasia intraepitelial anal—histologicamente classificados I, II, ou III). Essas alterações são mais comuns em pacientes infectados por HIV (ver Câncer de células escamosas do ânus ou da vulva). Graus mais altos podem progredir para carcinoma invasivo. Não está claro se o reconhecimento precoce e a erradicação melhoram o desfecho a longo prazo; consequentemente, as recomendações de rastreamento não são claras.

Referência geral

  1. 1. Siegel RL, Miller KD, Jemal A: Cancer statistics, 2020. CA Cancer J Clin 70(1):7–30, 2020. doi: 10.3322/caac.21590

Sinais e sintomas do câncer anal

O sangramento ao evacuar é o sintoma inicial mais comum do câncer anal. Alguns pacientes têm dor, tenesmo ou uma sensação de evacuação incompleta. Uma massa pode ser palpável no exame digital retal.

Câncer anal
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Essa foto mostra tumor maligno no ânus.
DR LARPENT/G.R.E.H.G.E.P./SCIENCE PHOTO LIBRARY

Diagnóstico do câncer anal

  • Sigmoidoscopia ou colonoscopia

  • Às vezes, biópsia

Sigmoidoscopia flexível ou anoscopia ou sigmoidoscopia rígida é feita para avaliar a área. Biópsia de pele feita por dermatologista ou cirurgião à procura de lesões próximas da junção escamocolunar (linha Z) podem ser necessárias. Sempre que há sangramento retal, mesmo em pacientes com presença óbvia de hemorroidas ou doença diverticular conhecida, a coexistência de câncer deve ser descartada.

O estadiamento por TC, RM ou PET (positron emission tomography) é aconselhável.

Tratamento do câncer anal

  • Combinação de quimioterapia e radioterapia

  • Ocasionalmente, ressecção cirúrgica

A combinação de quimioterapia e radioterapia é a terapia inicial na maioria dos casos e resulta em uma taxa de cura elevada quando utilizada para tumores escamosos e cloacogênicos anais.

Indica-se ressecção abdominoperineal quando a radioterapia e a quimioterapia não resultam em regressão completa do tumor ou houver doença recorrente.

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