Infecções bacterianas da pele podem ser classificadas como infecções cutâneas e de tecidos moles (ICTM) e infecções bacterianas agudas da pele e estruturas cutâneas (IBAPEC).
ICTM incluem
IBAPEC são infecções bacterianas complexas da pele. Incluem
Infecções de feridas
A síndrome da pele escaldada estafilocócica Síndrome estafilocócica da pele escaldada A síndrome da pele escaldada estafilocócica é uma epidermólise aguda causada por uma toxina estafilocócica. Os neonatos e as crianças são os mais suscetíveis. Os sintomas são: bolhas disseminadas... leia mais , a escarlatina Escarlatina Estreptococos são microrganismos aeróbios Gram-positivos que causam muitos distúrbios, incluindo faringite, pneumonia, infecções em feridas e na pele, sepsia e endocardite. Os sintomas variam... leia mais e a síndrome do choque tóxico Síndrome do choque tóxico (SCT) A síndrome do choque tóxico (toxic shock syndrome) é causada por exotoxinas estafilocócicas ou estreptocócicas. As manifestações incluem febre alta, hipotensão, exantema eritematoso difuso e... leia mais são consequências relacionadas com a pele das infecções bacterianas.
Os patógenos primários na ICTM são as Streptococcus Infecções estreptocócicas Estreptococos são microrganismos aeróbios Gram-positivos que causam muitos distúrbios, incluindo faringite, pneumonia, infecções em feridas e na pele, sepsia e endocardite. Os sintomas variam... leia mais spp e Staphylococcus Infecções estafilocócicas Estafilococos são microrganismos Gram-positivos aeróbios. Staphylococcus aureus é o mais patogênico; em geral, causa infecções de pele e algumas vezes pneumonia, endocardite e osteomielite... leia mais spp, incluindo Staphylococcus aureus resistente à meticilina (SARM). SARM é o patógeno comum nos Estados Unidos. No entanto, a proporção de casos atribuídos ao SARM difere substancialmente em outras partes do mundo. Como o SARM pode ser resistente a múltiplos antibióticos, os antibióticos recomendados para infecções bacterianas da pele e dos tecidos moles dependem amplamente da prevalência local e dos padrões de resistência do SARM.
As 2014 guidelines for the diagnosis and management of skin and soft-tissue infections (IDSA) recomenda que IBAPEC leve a moderada não purulenta seja tratada com um betalactâmico ou clindamicina como cobertura empírica para estreptococos. Também deve-se considerar a cobertura para SARM em pacientes de risco (p. ex., após trauma penetrante, suspeita de transmissão nasal de SARM ou uso de drogas ilícitas IV). IBAPEC purulentas são consideradas graves se os pacientes têm sinais de toxicidade sistêmica (p. ex., febre, taquicardia, taquipneia, delirium, leucocitose). Se assim for, recomenda-se coloração de Gram, cultura e antibioticoterapia. O antibiótico de escolha geralmente é vancomicina. Mas há várias alternativas disponíveis.
Informações adicionais
Os recursos em inglês a seguir podem ser úteis. Observe que este Manual não é responsável pelo conteúdo desses recursos.
Infectious Diseases Society of America: Practice guidelines for the diagnosis and management of skin and soft tissue infections (2014)
World Society of Emergency Surgery (WSES) and the Surgical Infection Society Europe (SIS-E) consensus conference: Recommendations for the management of skin and soft-tissue infections (2018)