Considerações para o uso de vacinas vivas em crianças com infecção pelo HIV

Vacina viva

Comentários

Bacille Calmette-Guérin (BCG)

Não recomendada nos Estados Unidos; em outros países pode ser administrada para o neonato exposto ao HIV com estado desconhecido de infecção pelo HIV

Poliovírus oral

Não disponível nos Estados Unidos, mas disponível em outras partes do mundo; a vacina inativada contra poliomielite é administrada de acordo com o programa de rotina*

Influenza viva-atenuada (LAI)

Não recomendada; vacina inativada ministrada de acordo com esquema de rotina*

Sarampo-caxumba-rubeola (SCR)

Pode-se dar a crianças cuja porcentagem de células T CD4+ é 15%

Administração aos 12 meses de idade seguida de segunda dose em 1–3 meses aumenta a probabilidade da resposta antes de o declínio imunológico induzido pelo HIV ocorrer

A vacina contra SCR mais uma vacina separada contra o vírus varicela-zóster (VVZ) é preferível à vacina SCRV combinada para minimizar os efeitos adversos

Se o risco de exposição ao sarampo for grande (p. ex., durante um surto), administrar cedo (p. ex., dos 6–9 meses); entretanto, essa dose não é considerada parte do esquema de rotina (isto é, recomeçar aos 12 meses)

Rotavírus, viva-atenuada

Evidências limitadas até a data sugerem que os benefícios da vacina bem provavelmente superam os riscos

Vírus da varicela-zóster (VVZ)

Pode-se dar a crianças cuja porcentagem de células T CD4+ é 15%

Administração aos 12 meses de idade seguida de segunda dose em 1–3 meses aumenta a probabilidade da resposta antes de o declínio imunológico induzido pelo HIV ocorrer

A vacina SCR mais vacina separada contra o VVZ é preferível em relação à vacina SCRV para minimizar os efeitos adversos

*Administrada de acordo com o cronograma de imunização pediátrico usual.

SCR-V = sarampo-caxumba-rubeola-varicela.