Xeroderma

(Xerose)

PorJames G. H. Dinulos, MD, Geisel School of Medicine at Dartmouth
Reviewed ByJoseph F. Merola, MD, MMSc, UT Southwestern Medical Center
Revisado/Corrigido: modificado fev. 2025
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Visão Educação para o paciente

Xeroderma é pele seca, ou seja, não é hereditário nem associado a anormalidades sistêmicas. O diagnóstico é clínico. O tratamento envolve hidratantes e outras medidas para manter a pele úmida.

O xeroderma resulta da descamação atrasada das células superficiais da pele, o que produz escamas brancas finas. Os fatores de risco de a xerose incluem:

  • Residir em local cujo clima seja frio e seco

  • Idade avançada

  • Dermatite atópica

  • Banhos frequentes, particularmente se utilizar sabonetes ásperos

A pele seca nas mãos pode inflamar-se, levando à dermatite da mão (eczema nas mãos).

Xerose
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Esta foto mostra xerose em um paciente com doença renal crônica. A pele torna-se muito áspera e seca.

© Springer Science+Business Media

Diagnóstico de xeroderma

  • História e avaliação física

O diagnóstico da xerodermia baseia-se em história clínica e exame físico.

Em geral, pode-se diferenciar as ceratodermias de doenças inflamatórias como a dermatite atópica e a psoríase pela ausência de eritema nas ceratodermias. Diferentemente das escamas brancas finas da ceratodermia, a ictiose é caracterizada por escamas semelhantes a de peixe.

Tratamento de xeroderma

  • Maximização da umidade da pele

O tratamento do xeroderma focaliza a manutenção da pele úmida:

  • A frequência dos banhos deve diminuir e deve-se utilizar água morna, em vez de água quente.

  • Cremes hidratantes para a pele devem ser utilizados com frequência, principalmente logo após o banho, para fornecer uma barreira entre a pele e o ambiente e ajudar a diminuir a perda de água transepidérmica. Hidratantes mais espessos, como aqueles à base de vaselina ou óleo são mais eficazes do que loções à base de água, embora loções à base de água possam ser mais bem toleradas em climas mais quentes. Hidratantes com aditivos como ceramidas, ácidos alfaglicólicos (p. ex., ácidos lático, glicólico e pirúvico) e ácidos betaglicólicos (p. ex., ácido salicílico) são comumente muito utilizados.

  • Maior ingestão de líquidos e o uso de umidificadores também podem ajudar.

Os pacientes que desenvolvem dermatite das mãos, às vezes, exigem corticoides tópicos de alta potência para diminuir a inflamação e manter a barreira cutânea.

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