Trombocitose reativa (trombocitemia secundária)

PorJane Liesveld, MD, James P. Wilmot Cancer Institute, University of Rochester Medical Center
Reviewed ByJerry L. Spivak, MD; MACP, , Johns Hopkins University School of Medicine
Revisado/Corrigido: modificado set. 2025
v11648023_pt
Visão Educação para o paciente

Trombocitose reativa é uma contagem elevada de plaquetas (> 450.000/mcL [> 450 × 109/L]) secundária a outra doença.

(Ver também Visão geral das neoplasias mieloproliferativas.)

Algumas causas da trombocitose reativa são:

Existem também trombocitoses familiares congênitas, como aquelas decorrentes de trombopoetina ou mutações no gene do receptor da trombopoetina. Para trombocitose que não é secundária a outras doenças, ver Trombocitemia essencial.

A função plaquetária é geralmente normal. Diferentemente da trombocitemia essencial, a trombocitose reativa não aumenta o risco de complicações trombóticas ou hemorrágicas, a menos que os pacientes tenham doença arterial.

Com a trombocitose secundária, a contagem de plaquetas é geralmente < 1.000.000 plaquetas/mcL (< 1000 × 109/L), e a causa pode ser óbvia pela história e exame físico e com teste confirmatório conforme indicado. Achados de hemograma completo e esfregaço do sangue periférico podem ajudar a diagnosticar deficiência de ferro ou hemólise.

Se a causa da trombocitose secundária não é óbvia, deve-se avaliar a possibilidade de neoplasia mieloproliferativa. Essa avaliação deve incluir testes para mutações condutoras das neoplasias mieloproliferativas, estudos citogenéticos (incluindo pesquisa do cromossomo Filadélfia ou ensaio para BCR-ABL) e, possivelmente, exame da medula óssea.

O tratamento do distúrbio subjacente geralmente restaura a contagem das plaquetas ao normal.

quizzes_lightbulb_red
Test your KnowledgeTake a Quiz!
ANDROID iOS
ANDROID iOS
ANDROID iOS