Parapsoríase

PorShinjita Das, MD, Harvard Medical School
Revisado/Corrigido: ago 2021
Visão Educação para o paciente

Parapsoríase refere-se a um grupo de doenças cutâneas caracterizadas por lesões maculopapulares ou escamosas. O tratamento pode incluir uma combinação de vários fármacos tópicos e orais e fototerapia.

A parapsoríase compreende um grupo de doenças pouco conhecido que compartilha características clínicas dificultando sua distinção. Parapsoríase não está relacionada à psoríase; é assim chamada porque as placas escamosas às vezes têm aparência semelhante.

Há 2 formas gerais:

A parapsoríase em pequenas placas muito raramente se transforma em LCCT. A parapsoríase em grandes placas se transforma em LCCT em cerca de 10% de pacientes por década.

Sinais e sintomas da parapsoríase

As placas geralmente são assintomáticas; sua aparência típica são manchas finas, descamativas, opacas, rosadas e placas com discreta atrofia ou aparência enrugada. Em comparação, as placas na psoríase são bem demarcadas e cor-de-rosa com escamação prateada mais espessa.

A parapsoríase em pequenas placas são definidas como lesões com diâmetro < 5 cm, enquanto a psoríase em grande placas tem lesões com > 5 cm de diâmetro.

Manifestações da parapsoríase
Parapsoríase em placas pequenas
Parapsoríase em placas pequenas
Essa imagem mostra parapsoríase em pequenas placas (lesões &lt; 5 cm de diâmetro), que é benigna.

Imagem cedida por cortesia de Ann Cain via a Public Health Image Library dos Centers for Disease Control and Prevention.

Parapsoríase em grandes placas na região glútea
Parapsoríase em grandes placas na região glútea
Essa foto mostra parapsoríase com grandes placas nas região glútea, caracterizada por manchas finas, sem brilho, rosada... leia mais

Imagem fornecida por E. Laurie Tolman, MD.

Parapsoríase em grandes placas no tronco
Parapsoríase em grandes placas no tronco
Essa foto mostra placas grandes, rosadas descamativas e sem brilho da parapsoríase na região dorsal.

Imagem fornecida por E. Laurie Tolman, MD.

Na parapsoríase em pequenas placas, às vezes, desenvolvem-se placas nos dedos com distribuição que segue dermátomos, especialmente nos flancos e abdome. Embora as placas nos dedos da parapsoríase possam ter > 5 cm, a transformação em LCCT é extremamente rara na parapsoríase de placa pequena.

Prognóstico da parapsoríase

A evolução dos dois tipos é imprevisível; o acompanhamento clínico periódico e a biopsia proporcionam a melhor indicação de risco de desenvolvimento de LCCT.

Diagnóstico da parapsoríase

  • Avaliação clínica

  • Às vezes, biópsia e exames genéticos e moleculares para descartar linfoma cutâneo de linfócitos T (LCCT)

O diagnóstico da parapsoríase baseia-se no aspecto clínico e distribuição.

Biópsia pode ser útil se houver preocupação quanto a LCCT (ver diagnóstico do LCCT), mas do contrário o diagnóstico da parapsoríase é clínico. Achados histológicos podem não ser clássicos para o LCCT, mas análise de imunofenotipagem e estudos de rearranjo gênico de células T podem ser feitos para identificar um clone de célula T se houver.

Diagnóstico diferencial da parapsoríase em pequenas placas:

É mais importante descartar LCCT porque o LCCT inicial pode ser difícil de distinguir clinicamente da parapsoríase em pequenas placas. A biópsia é informativa e pode ser usada para distinguir entre psoríase em placas pequenas e grandes.

Diagnóstico diferencial da parapsoríase em grandes placas:

Tratamento da parapsoríase

O tratamento da psoríase em pequenas placas não é necessário, mas pode incluir emolientes, preparados tópicos à base de alcatrão ou corticoides, fototerapia ou combinação de procedimentos.

O tratamento da psoríase em grandes placas é com fototerapia (UVB de banda estreita) ou corticoides tópicos.

Pontos-chave

  • A psoríase em grandes placas é um grupo etiologicamente heterogêneo de doenças que tende a ter uma aparência similar — manchas finas, descamativas, opacas, rosadas e placas com discreta atrofia ou aparência enrugada.

  • A parapsoríase com placas < 5 cm de diâmetro geralmente é benigna; parapsoríase com placas maiores transforma-se em linfoma cutâneo de células T em cerca de 10% dos pacientes por década.

  • Diagnosticar com base na aparência clínica; biópsia e outros testes podem ser necessários para descartar o linfoma cutâneo de células T.

  • Tratar a psoríase em pequenas placas sintomaticamente e a psoríase em grandes placas com fototerapia ou corticoides tópicos.

quizzes_lightbulb_red
Test your KnowledgeTake a Quiz!
Baixe o aplicativo  do Manual MSD!ANDROID iOS
Baixe o aplicativo  do Manual MSD!ANDROID iOS
Baixe o aplicativo  do Manual MSD!ANDROID iOS