Os pacientes que recebem fármacos da nova classe terapêutica para o câncer chamada inibidores do checkpoint imunológico, têm maior risco de desenvolver doenças autoimunes, incluindo doenças endócrinas. Hipofisite, doença autoimune da tireoide (hiper e hipotireoidismo), diabetes tipo 1 e insuficiência adrenal primária foram relatados (1).
O diagnóstico é pela medição dos níveis de glicose, eletrolitos e hormônios como clinicamente indicado.
O tratamento é a reposição dos hormônios documentados como deficientes. Esses podem incluir hormônios da tireoide, insulina ou glicocorticoides.
Referência geral
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1. Ruggeri RM, Campennì A, Giuffrida G, et al: Endocrine and metabolic adverse effects of immune checkpoint inhibitors: an overview (what endocrinologists should know). J Endocrinol Invest Nov. 23, 2018. https://doi.org/10.1007/s40618-018-0984-z