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A microcefalia pode ser causada por muitos distúrbios, incluindo anomalias genéticas, infecções e defeitos cerebrais.
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Geralmente, recém-nascidos com microcefalia grave têm sintomas de danos cerebrais.
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O diagnóstico é feito antes do nascimento por meio de exames de ultrassom ou após o nascimento ao medir a circunferência da cabeça.
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Geralmente, os médicos realizam exames de imagem para procurar por anomalias cerebrais e, às vezes, exames de sangue para procurar uma causa.
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Uma vez que o grau de microcefalia pode variar de leve a grave, as opções de tratamento podem variar também.
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A intervenção precoce pode ser especialmente útil.
O tamanho da cabeça normalmente é determinado pelo tamanho do cérebro. Assim, uma redução do crescimento do cérebro ou de parte do cérebro é a causa da microcefalia. A microcefalia pode ocorrer sozinha ou acompanhada por outros defeitos congênitos graves e pode estar presente no nascimento ou surgir quando o bebe é mais velho.
A microcefalia é incomum. A estimativa é que ela ocorre em dois a doze dentre dez mil nascidos vivos nos Estados Unidos. Contudo, o tamanho normal da cabeça para uma determinada idade varia em diversas partes do mundo; por isso, é difícil calcular a real incidência da microcefalia ao redor do mundo.
Causas
A microcefalia pode ser causada por diversos distúrbios, incluindo
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Falta de oxigênio antes ou durante o parto
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Desnutrição grave
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Certos defeitos congênitos no cérebro
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Infecções antes do nascimento (como rubéola, citomegalovírus, toxoplasmose, sífilis ou vírus da Zika)
Sintomas
Os sintomas dependem do grau do dano ou subdesenvolvimento apresentado pelo cérebro. Alguns dos problemas que o bebê com microcefalia grave pode ter incluem convulsões, atrasos no desenvolvimento, problemas de alimentação, problemas de audição ou visão, problemas de movimento ou equilíbrio, hiperatividade e incapacidade intelectual.
Diagnóstico
Antes do nascimento, o diagnóstico da microcefalia é feito, às vezes, por um exame de ultrassom pré-natal de rotina realizado no final do segundo trimestre ou início do terceiro trimestre.
Após o nascimento, o médico mede a circunferência da cabeça do bebê (a medida da cabeça ao redor do maior diâmetro) durante exames físicos de rotina. O médico diagnostica a microcefalia quando a circunferência da cabeça for significativamente menor que o intervalo normal para os bebês do mesmo sexo, idade e etnia na região em que o bebê vive. Ocasionalmente, o diagnóstico é feito quando a circunferência da cabeça do bebê começa no intervalo normal, mas não aumenta adequadamente conforme o bebê cresce. Ao fazer o diagnóstico, o médico também leva em consideração a circunferência da cabeça dos pais do bebê, porque ter uma cabeça relativamente pequena pode ser uma característica de família (um quadro clínico denominado microcefalia familiar benigna).
Se a microcefalia estiver presente, normalmente o médico realiza uma tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM) do crânio para procurar por anomalias no cérebro. O médico também examina o recém-nascido e os pais para procurar as possíveis causas da microcefalia e depois faz exames para tentar detectar as eventuais causas suspeitas. Às vezes, o médico pode solicitar exames de sangue para ajudar a determinar a causa.
Tratamento
A microcefalia é um problema de saúde vitalício, incurável e que não conta com um tratamento padrão.
Os sintomas resultantes de danos cerebrais são tratados. Alguns distúrbios que causam a microcefalia podem ser tratados.
É muito importante realizar consultas de check-up e acompanhamento em intervalos regulares com uma equipe de assistência médica. Serviços de apoio ao desenvolvimento, também chamados de intervenção precoce, costumam ser úteis para o bebê com microcefalia com o objetivo de maximizar suas habilidades físicas e intelectuais.