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Síndrome linfoproliferativa ligada ao X

(Síndrome de Duncan)

Por

James Fernandez

, MD, PhD, Cleveland Clinic Lerner College of Medicine at Case Western Reserve University

Avaliado clinicamente abr 2021
Visão Educação para o paciente

A síndrome linfoproliferativa ligada ao X decorre de um defeito das células T e NK e se caracteriza por uma resposta anormal à infecção por vírus Epstein-Barr, provocando insuficiência hepática, imunodeficiência, linfoma, doença linfoproliferativa fatal ou aplasia de medula óssea.

XLP tipo 1 é o tipo mais comum (cerca de 60% dos casos). Ela é causada por uma mutação no gene que codifica a proteína associada à molécula de sinalização de ativação de linfócitos (SLAM) (SAP, também chamada proteína 1A do domínio SH2 [SH2D1A] ou DSHP). Sem a SAP, os linfócitos proliferam-se desordenadamente em resposta ao vírus Epstein-Barr Mononucleose infecciosa A mononucleose infecciosa é causada pelo vírus Epstein-Barr (herpes-vírus humano tipo 4) e caracteriza-se por fadiga, febre, faringite e linfadenopatia. A fadiga pode persistir durante semanas... leia mais Mononucleose infecciosa e as células NK não funcionam.

XPL tipo 2 é clinicamente semelhante ao tipo 1 e predispõe à linfoistiocitose hemofagocítica Linfoistiocitose hemofagocítica (LHF) Linfoistiocitose hemofagocítica (LHF) é um distúrbio incomum que causa disfunção imunitária em lactentes e crianças pequenas. Muitos pacientes têm um distúrbio imunitário subjacente, embora... leia mais , um distúrbio incomum que causa imunodeficiência em lactentes e crianças pequenas. XLP2 é causada por mutações em um gene que codifica a proteína inibidora da apoptose ligada ao X (XIAP).

Sinais e sintomas

Diagnóstico

  • Exame genético

Deve-se considerar o diagnóstico de síndrome linfoproliferativa ligada ao cromossomo X em homens jovens com infecção grave pelo vírus Epstein-Barr, linfoistiocitose hemofagocítica, história familiar sugestiva ou outras manifestações comuns.

O exame genético é o teste padrão ouro para a confirmação do diagnóstico (antes e depois da infecção por EBV e de os sintomas se desenvolverem), bem como o estado de portador. No entanto, exames genéticos podem levar semanas para serem concluídos, de modo que se faz outro teste se o diagnóstico precisar ser facilitado (p. ex., citometria de fluxo para avaliar a expressão da proteína SH2D1A).

Resultados sugestivos incluem

  • Diminuição da resposta de anticorpos aos antígenos (particularmente ao antígeno nuclear do EBV)

  • Respostas prejudicadas das células T proliferativa a mitógenos

  • Diminuição da função das células NK

  • Razão CD4:CD8 invertida

Esses achados são típicos antes e depois da infecção por vírus Epstein-Barr. Biópsia da medula óssea pode ajudar a confirmar a linfoistiocitose hemofagocítica.

Em sobreviventes, testes laboratoriais e de imagem são realizados anualmente para verificar linfoma e anemia.

Exames genéticos são feitos em parentes quando um caso ou portador é identificado em uma família. Recomenda-se o rastreamento pré-natal para a pessoa se for identificada na família uma mutação que causa XLP.

Tratamento

  • Transplante de células-tronco hematopoiéticas

Rituximabe pode ajudar a prevenir infecção grave por EBV antes do transplante.

Visão Educação para o paciente
OBS.: Esta é a versão para profissionais. CONSUMIDORES: VISUALIZAR A VERSÃO SAÚDE PARA A FAMÍLIA
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