A síndrome da excitação sexual persistente é a excessiva excitação genital, indesejada e não provocada.
Transtorno de excitação genital persistente é um distúrbio raro que pode ocorrer em homens ou mulheres; não está incluído no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais quinta ed.: Texto Revisado (DSM-5-TR) nem na Classificação Internacional de Doenças, 10ª edição (CID-10).
A causa do transtorno de excitação sexual persistente é desconhecida. Pode ser desencadeada por atividade sexual ou não sexual ou na ausência de estímulo aparente. A ansiedade e a hipervigilância para episódios de dores recorrentes podem perpetuar otranstorno. Atualmente, considera-se que os sintomas resultem de hipertonicidade muscular pélvica.
Ocorre excitação genital, indesejada, intrusiva e espontânea (p. ex., formigamento, palpitação), sem nenhum desejo sexual ou excitação subjetiva. As sensações persistem por horas ou dias e tipicamente causam sofrimento e constrangimento significativos.
O diagnóstico do transtorno de excitação genital persistente baseia-se em sintomas característicos que causam angústia acentuada.
Tratamento do transtorno de excitação genital persistente
O tratamento do transtorno de excitação genital persistente não está claro. A autoestimulação ao orgasmo pode inicialmente proporcionar alívio, mas esse tratamento costuma ser menos eficaz ao longo do tempo, e a maioria das mulheres acha esse tratamento angustiante.
Fisioterapia do assoalho pélvico com biofeedback pode ajudar, especialmente quando combinada com a terapia cognitiva baseada na atenção plena. Há relatos de que uma dose alta de inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRSs) é eficaz, mas os dados são escassos.
O simples reconhecimento da existência desse transtorno, com a tranquilização de que pode desaparecer espontaneamente, pode ajudar algumas mulheres.