Triquiase é mais frequentemente idiopática, mas causas conhecidas incluem blefarite, alterações pós-traumática e pós-cirúrgicas, cicatrizes conjuntivais (p. ex., secundária a penfigoide, cicatricial, ceratoconjuntivite atópica, síndrome de Stevens-Johnson ou lesão química), epibléfaro (uma prega cutânea da pálpebra inferior extra que direciona os cílios para uma posição vertical) e distiquíase (um fileira congênita adicional de cílios).
Podem ocorrer ulceração e cicatrizes corneanas nos casos crônicos. Os sintomas são sensação de corpo estranho, lacrimejamento e vermelhidão.
O diagnóstico costuma ser clínico. Triquíase difere de entrópio pelo fato de que a posição da pálpebra é normal. A avaliação é feita com fluoresceína para excluir abrasão ou úlcera de córnea.
O tratamento é a remoção dos cílios com uma pinça. Se os cílios voltam a crescer, eletrólise ou criocirurgia é mais eficaz na prevenção permanente de recorrências.