Rastreamento de câncer colorretal

PorAnthony Villano, MD, Fox Chase Cancer Center
Reviewed ByMinhhuyen Nguyen, MD, Fox Chase Cancer Center, Temple University
Revisado/Corrigido: modificado mai. 2025
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Visão Educação para o paciente

Para pacientes com risco médio, a rastreamento de câncer colorretal deve começar aos 45 anos e continuar até os 75 anos de idade. Para adultos entre 76 e 85 anos, a decisão sobre realizar o rastreamento para câncer colorretal deve ser individualizada, levando-se em consideração o estado geral de saúde do paciente e sua história prévia de rastreamento (1–4).

Há múltiplas opções para triagem do CCR, como

  • Colonoscopia a cada 10 anos

  • Exame de sangue oculto nas fezes anual (testes imunoquímicos fecais [TIF] preferidos)

  • Sigmoidoscopia flexível a cada 5 anos (a cada 10 anos se combinado com o TIF)

  • Colonografia por TC a cada 5 anos

  • Teste de DNA fecal combinado com FIT, pelo menos a cada 3 anos

As diretrizes para triagem de câncer colorretal de 2021 da ACG (American College of Gastroenterology) recomendam colonoscopia a cada 10 anos ou TIF anual como os testes de rastreamento preferidos (2).

Colonoscopia é considerado o teste de rastreamento padrão-ouro. Testes de rastreamento alternativos para o CCR estão disponíveis para pacientes que recusarem a colonoscopia ou para aqueles cujos problemas econômicos impeçam o rastreamento por colonoscopia, bem como para aqueles para os quais a necessidade de repetidos testes FIT seja problemática. Pacientes com história familiar de um parente de primeiro grau com CCR diagnosticado antes dos 60 anos devem ser submetidos à colonoscopia a cada 5 anos, iniciando aos 40 anos ou 10 anos antes da idade em que o parente foi diagnosticado, o que ocorrer primeiro. A pesquisa de pacientes com condições de alto risco (p. ex., colite ulcerativa) é discutida em cada condição específica.

Testes imunoquímicos fecais (FIT) para sangue são mais sensíveis e específicos para o sangue humano do que os testes fecais baseados em guaiaco mais antigos, que podem ser afetados por muitas substâncias da dieta. No entanto, um teste positivo para sangue pode resultar de doenças não malignas (p. ex., úlceras, diverticulose) e um teste negativo não descarta o câncer porque cânceres não sangram continuamente. Exames a procura de sangue oculto nas fezes com alta sensibilidade podem ser uma alternativa aceitável.

O teste de DNA fecal detecta mutações no DNA e marcadores de metilação eliminados pelo tumor do colo. O teste costuma ser combinado com o TIF e o teste combinado foi aprovado para o rastreamento de pacientes de médio risco. Pacientes com teste de DNA-TIF fecal positivo devem ser submetidos à colonoscopia de acompanhamento em 6 meses para reduzir o risco de que câncer de colo avançado não seja detectado. Cerca de 10% a 15% dos pacientes com resultado positivo nos testes de DNA-FIT têm colonoscopia normal; esses pacientes podem repetir o teste de DNA-FIT em 1 ano ou repetir a colonoscopia em 3 anos. Se esses testes são negativos, podem retornar ao esquema de rastreamento de câncer de colo de risco médio.

A colonografia por TC (colonoscopia virtual) gera imagens 3D e 2D do colo utilizando TC com multidetectores e uma combinação de contraste oral e distensão gasosa do colo. Visualizar imagens 3D em alta resolução simula um pouco a aparência da endoscopia óptica, por isso o nome. É promissora como teste de triagem para pessoas incapazes ou que não querem se submeter à colonoscopia endoscópica, mas é menos sensível e alta- mente dependente do avaliador. Evita-se a necessidade de sedação, mas ainda requer a preparação completa do intestino e a distensão gasosa pode ser desconfortável. Além disso, ao contrário da colonoscopia óptica, as lesões não podem ser biopsiadas durante o procedimento diagnóstico.

A endoscopia por videocápsula do colo tem muitos problemas técnicos e não é preferida, mas às vezes é considerada um teste de triagem alternativo aceitável.

Exames de sangue (p. ex., teste da Septina 9) foram aprovados para o rastreamento de pacientes de risco médio, mas não são amplamente utilizados devido à sensibilidade inadequada; eles não são recomendados nas diretrizes do American College of Gastroenterology.

Tabela
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Referências

  1. 1. U.S. Preventive Services Task Force. Final Recommendation Statement for Colorectal Cancer: Screening (2021). Accessed February 4, 2025.

  2. 2. Shaukat A, Kahi CJ, Burke CA, Rabeneck L, Sauer BG, Rex DK. ACG Clinical Guidelines: Colorectal Cancer Screening 2021. Am J Gastroenterol. 2021;116(3):458-479. doi:10.14309/ajg.0000000000001122

  3. 174

  4. 3. Patel SG, May FP, Anderson JC, Burke CA, Dominitz JA, Gross SA, Jacobson BC, Shaukat A, Robertson DJ. Updates on Age to Start and Stop Colorectal Cancer Screening: Recommendations From the U.S. Multi-Society Task Force on Colorectal Cancer. Gastroenterology. 2022 Jan;162(1):285-299. doi: 10.1053/j.gastro.2021.10.007. Epub 2021 Nov 15. Erratum in: Gastroenterology. 2022 Jul;163(1):339. doi: 10.1053/j.gastro.2022.05.024

  5. 4. American Cancer Society. Colorectal Cancer Screening Guidelines (2024). Accessed April 7, 2025.

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