As rifamicinas são antibióticos que agem suprimindo a produção de material genético pelas bactérias. Consequentemente, as bactérias morrem.
As rifamicinas incluem:
Rifabutina
Rifampicina
Rifapentina
Rifaximina
Rifampicina, rifabutina e rifapentina são usadas em combinação com outros antibióticos para tratar tuberculose e infecções relacionadas à tuberculose. Elas têm efeitos colaterais semelhantes.
A rifampicina é frequentemente usada em combinação com outros antibióticos para tratar hanseníase, bem como articulações e válvulas artificiais infectadas por estafilococos.
A rifaximina é usada para tratar a diarreia do viajante causada por Escherichia coli (E. coli).
Rifamicinas
Medicamentos | Usos comuns | Alguns efeitos colaterais potenciais |
|---|---|---|
Rifampicina Rifabutina Rifapentina | Tuberculose e infecções relacionadas à tuberculose Para a rifampicina: Lepra | Erupção cutânea Disfunção do fígado Distúrbio gastrointestinal Coloração laranja-avermelhada da saliva, suor, lágrimas, urina e de lentes de contato gelatinosas Interações com muitos medicamentos, frequentemente requerendo alterações na dose |
Rifaximina | Náusea, vômito, dor abdominal e flatulência |
(Consulte também Considerações gerais sobre antibióticos).
Uso de rifamicinas durante a gravidez e a amamentação
As rifamicinas são usadas durante a gravidez somente quando os benefícios do tratamento superam os riscos. Com rifabutina, foram observados efeitos prejudiciais no feto em estudos com animais. Com rifampicina e rifapentina, foram observados efeitos prejudiciais no feto (inclusive defeitos congênitos) em estudos com animais. (Consulte também Segurança dos medicamentos durante a gravidez.)
Não se recomenda o uso de rifamicinas durante a amamentação, mas a decisão de interromper a amamentação ou de interromper o uso de rifampicina deve ser tomada dependendo da importância do medicamento para a saúde da mãe. (Consulte também Uso de medicamentos e substâncias durante a amamentação.)
