Como fazer a redução da subluxação da cabeça do rádio (cotovelo de babá)

• Subluxação da cabeça do rádio

• Comprometimento neurovascular distal, que indica lesão mais grave que a subluxação da cabeça do rádio

• Sinais físicos de lesão (deformidade, edema, hematoma, dor e sensibilidade) além da área da cabeça do rádio, a menos que os achados sejam leves e tenha sido descartada lesão grave

• Evidência de infecção

• Danos adicionais, se a lesão vai além da subluxação da cabeça do rádio e não é reconhecida

• Nenhum

• Radiografias pré-procedimento não são necessárias se a avaliação clínica indica subluxação da cabeça do rádio. Mas se há sinais físicos (deformidade, inchaço, hematoma, dor, sensibilidade) de outras lesões concomitantes, é necessária radiografia pré-procedimento da área suspeita.

• A técnica de hiperpronação pode causar menos dor do que a técnica de supinação-flexão e também pode ter uma maior taxa de redução bem-sucedida.

• O ligamento anular envolve o rádio e conecta-se nas duas extremidades à ulna e, assim, mantém o rádio no lugar contra a ulna na articulação radioulnar.

• A cabeça do rádio pode ser palpada superficialmente na sua articulação com o epicôndilo lateral do úmero. Ao contrário do epicôndilo, a cabeça do rádio roda quando o punho é pronado ou supinado.

• Posicionar a criança ao lado do cuidador ou em seu colo, com o cuidador segurando o tronco e o braço não afetados da criança.

• Fazer exame pré-procedimento do braço afetado: o exame neurovascular inclui avaliação dos pulsos distais e enchimento capilar. Palpação das áreas circundantes à procura de região sensível que pode sugerir lesão adicional.

• Permanecer de frente para a criança e segurar o cotovelo afetado na palma da mão, colocando o polegar sobre a cabeça do rádio.

• Segurar o punho com a outra mão, com o polegar e os dedos em lados opostos do punho.

• Explicar ao cuidador que a técnica irá causar dor transitória.

• Manter o cotovelo flexionado a 90°.

• Para a técnica de hiperpronação, hiperpronar rapidamente o antebraço. Alguns especialistas recomendam flexão adicional do cotovelo imediatamente após a hiperpronação.

• Para a técnica de supinação-flexão, utilizando um movimento contínuo, supinar o antebraço rápida e firmemente, então flexionar totalmente o cotovelo.

• Prestar atenção a cliques ou estalidos palpáveis na cabeça do rádio, que podem acompanhar uma redução bem-sucedida.

• A criança pode chorar por alguns minutos após a redução bem-sucedida; analgesia é desnecessária.

• Sair da sala para que a criança tenha tempo de começar a utilizar o braço. Quase todas as crianças começarão a utilizar o braço espontaneamente ou como resposta a um lanche ou brinquedo oferecido em 30 minutos.

Se a criança não mover o braço após 30 minutos, formular um plano de cuidados em conjunto com os pais, escolhendo entre opções como

• Tentar a redução uma segunda vez

• Dar alta para o paciente e familiares com instruções para voltar (ou consultar o médico de família) se a criança não estiver utilizando o braço plenamente à chegada

• Obter radiografia do cotovelo antes da alta

Observar o seguinte:

• A imobilização não é necessária após redução bem-sucedida.

• Instruir os cuidadores a utilizar a axila ao pegar a criança.

• Colocar o polegar sobre a cabeça do rádio pode facilitar o reconhecimento de uma redução bem-sucedida por meio de cliques ou estalidos palpáveis. Ao utilizar o método de redução em decúbito dorsal, alguns especialistas recomendam pressionar a cabeça do rádio, com ou sem pronação e supinação simultâneas do punho, durante a flexão do antebraço.