Avaliação do joelho inclui exame físico e, às vezes, artrocentese (ver também Como fazer uma artrocentese de joelho).
(Ver também Avaliação do paciente com sintomas articulares.)
Exame do joelho
Dentro do joelho
No joelho, deformidades como edemas (p. ex., edema articular, cistos poplíteos), atrofia do músculo quadríceps e instabilidade articular podem ser evidentes quando o paciente fica em pé e anda. Com o paciente em decúbito dorsal, o examinador deve palpar o joelho, identificando patela, côndilos femorais, tuberosidade tibial, platô tibial, cabeça da fíbula, linhas articulares medial e lateral, fossa poplítea e tendões patelar e do quadríceps. As linhas articulares medial e lateral correspondem às localizações do menisco lateral e medial, e podem ser localizadas pela palpação quando se flexiona e estende lentamente o joelho. A bolsa extra-articular, como a bolsa anserina, abaixo da linha articular medial, deve ser diferenciada dos distúrbios intra-articulares verdadeiros.
A detecção de pequenos derrames no joelho frequentemente é difícil, sendo mais bem realizada com a utilização do teste do toque ou deslizamento. O joelho é totalmente estendido e o membro inferior levemente rodado externamente, com o paciente em decúbito dosal e com os músculos relaxados. A face medial do joelho é percutida, de forma a expressar o deslocamento de líquido fora dessa região. Ao colocar uma mão sobre a bolsa suprapatelar (dentro do tecido sinovial superior à patela) e tocar ou pressionar suavemente a face lateral do joelho, o examinador pode criar uma onda ou saliência fluída, visível medialmente quando um derrame está presente. Derrames maiores podem ser identificados visualmente ou percutindo-se a patela. Comparação com o lado não acometido é útil. O derrame articular pode ser resultante de várias doenças articulares, inclusive artrite reumatoide, osteoartrite, gota e trauma.
Tentar a extensão total em 180° do joelho para detectar contraturas em flexão. Testar a patela para movimentos livres e indolores.
