Malformações vasculares linfáticas são anomalias congênitas benignas do sistema linfático caracterizadas por desenvolvimento anormal e dilatação dos vasos linfáticos, resultando em lesões vasculares císticas localizadas ou difusas.
DR P. MARAZZI/SCIENCE PHOTO LIBRARY
A maioria das malformações linfáticas são observadas ao nascimento ou se desenvolvem durante os primeiros 2 anos de vida. Ocorrem principalmente na cabeça e no pescoço, mas também nas regiões axilar e mediastinal (1). Podem ocorrer esporadicamente ou como parte de uma síndrome que também inclui malformações de vasos sanguíneos, como as síndromes de Klippel-Trenaunay, CLOVES (crescimento lipomatoso congênito, malformações vasculares, nevos epidérmicos, anomalias espinhais/esqueléticas/escoliose) e CLAPO (malformação vascular capilar do lábio inferior, malformações linfáticas da cabeça e pescoço, assimetria e crescimento excessivo parcial ou generalizado).
Imagem cedida por cortesia de Karen McKoy, MD.
São geralmente de cor amarela, mas algumas vezes são vermelhas ou purpúreas se pequenos vasos sanguíneos estiverem intercalados. À punção, há saída de um líquido incolor ou ligeiramente tinto por sangue.
Referência
1. International Society for the Study of Vascular Anomalies. 2025 ISSVA Classification. Accessed July 15, 2025.
Diagnóstico das malformações linfáticas
Principalmente história e exame físico
O diagnóstico das malformações linfáticas é realizado clinicamente e por ultrassom ou RM uma vez que o diagnóstico diferencial clínico pode ser amplo.
Tratamento das malformações linfáticas
Normalmente desnecessário
Escleroterapia
O tratamento das malformações linfáticas geralmente não é necessário.
Dependendo do tamanho, extensão e sintomas da lesão, a escleroterapia é o tratamento de primeira linha para malformações linfáticas problemáticas.
