Episódios significativos de sintomas psicóticos que não atendem aos critérios de esquizofrenia ou outros transtornos relacionados se enquadram na seção de outros transtornos psicóticos e do espectro da esquizofrenia.
A psicose diz respeito a sintomas tais como delírios, alucinações, pensamento e fala desorganizados e movimentos corporais bizarros e inadequados (incluindo a catatonia) que indicam que a pessoa perdeu o contato com a realidade.
De acordo com o manual de diagnóstico psiquiátrico padrão, outros transtornos psicóticos são classificados em “especificados”, o que significa que eles atendem a um padrão específico, ou “não especificados”, o que significa que eles não se enquadram em nenhuma categoria conhecida.
Essas categorias dizem respeito a sintomas típicos do espectro da esquizofrenia ou outro transtorno psicótico (por exemplo, delírios, alucinações, pensamento e fala desorganizados, comportamento catatônico) que causam angústia e disfunção sociais e ocupacionais significativas. No entanto, os sintomas não atendem a todos os critérios para algum transtorno específico. Essas categorias às vezes se aplicam na fase inicial de um transtorno do espectro de esquizofrenia antes de ele ter se desenvolvido completamente.
Um transtorno é classificado como outro especificado se o médico optar por especificar de que maneira as características dos sintomas não atendem aos critérios de um transtorno específico. Por exemplo, a pessoa pode ter alucinações auditivas persistentes sem outros sintomas e, portanto, não atende aos critérios da esquizofrenia. Os outros transtornos especificados incluem:
Alucinações auditivas persistentes (“ouvir vozes”)
Delírios com episódios sobrepostos de depressão ou mania
Sintomas psicóticos leves (atenuados)
A categoria de transtornos não especificados é usada quando as informações necessárias para fazer um diagnóstico são insuficientes (por exemplo, em um pronto-socorro).
Os medicamentos antipsicóticos e encaminhamento psiquiátrico podem ser usados conforme necessário.
Delírios compartilhados
A psicose compartilhada ocorre quando a pessoa adquire um delírio de alguém com quem ela tem um relacionamento pessoal íntimo.
A psicose diz respeito a sintomas tais como delírios, alucinações, pensamento e fala desorganizados e movimentos corporais bizarros e inadequados (incluindo a catatonia) que indicam que a pessoa perdeu o contato com a realidade. (consulte também Introdução à esquizofrenia e transtornos relacionados).
A psicose compartilhada (anteriormente denominada folie à deux) costumava ser considerada um subgrupo de transtorno delirante, mas atualmente é classificada na seção Outros transtornos psicóticos e do espectro da esquizofrenia. É um transtorno raro que costuma ocorrer em uma pessoa ou grupo de pessoas (geralmente uma família) que têm parentesco com alguém que tem um transtorno delirante significativo. O membro socialmente dominante do relacionamento tem o transtorno primário e impõe o delírio ou convence a pessoa ou pessoas menos dominante(s) do relacionamento a acreditar em suas convicções incomuns.
O médico tenta identificar qual pessoa no relacionamento tem a psicose primária, porque a pessoa com o transtorno secundário normalmente não mantém as crenças delirantes quando é afastada da pessoa com o transtorno primário. Psicoterapia e terapia geralmente conseguem ajudar pessoas com psicose compartilhada. Os sintomas psicóticos são tratados com medicamentos antipsicóticos conforme necessário.
