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(Ver também Avaliação do paciente com sintomas articulares Avaliação de pacientes com sintomas articulares Alguns distúrbios osteomusculares afetam primariamente as articulações, causando artrite. Outros comprometem primariamente os ossos (p. ex., fraturas, doença óssea de Paget e tumores), músculos... leia mais e Visão geral dos distúrbios do pé e do tornozelo Visão geral de distúrbios de pé e tornozelo A maioria dos problemas do pé resulta de distúrbios anatômicos ou funções anormais das estruturas articulares ou extra-articulares (ver figura Ossos do pé e tornozelo). Com menos frequência... leia mais .)
Exame do tornozelo
Observar o paciente andando, mas somente se não houver lesão grave que possa ser agravada ou complicada ao suportar o seu peso.
Inspecionar o tornozelo em busca de deformidades, edema, pigmentação cutânea, atrofia muscular e assimetria em relação ao lado oposto. Inspecionar se há atrofia dos músculos do membro inferior.
Testar a sensação ao toque leve, no mínimo, no topo do primeiro espaço interdigital e na lateral do pé. Palpar o pulso pedioso dorsal na parte anterior do pé e palpar o pulso tibial posterior atrás do maléolo medial.
O tornozelo é suavemente examinado quanto ao calor e para detectar edema discreto. Comparação com o lado não acometido é útil. A palpação quanto à sensibilidade é feita sobre os ossos e a seguir nos principais ligamentos. Tocar apenas o osso, e a seguir somente o ligamento, pode ajudar a diferenciar lesão óssea de lesão ligamentar.
Na face lateral, a palpação é feita na ponta do maléolo lateral, na fíbula e nos três ligamentos laterais: talofibular anterior, talofibular posterior e fibulocalcâneo. Como ablesão por inversão do tornozelo pode fraturar a parte proximal da fíbula, palpar o segmento proximal da fíbula. Palpar também a base do 5º metatarso.
Ossos do pé e tornozelo
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Palpar a cúpula do tálus se o edema do tornozelo for grave e em forma de ovo após uma lesão no tornozelo.
Na face medial, a palpação é feita na ponta do maléolo medial, a tíbia, o osso navicular e o complexo do ligamento deltoide medial.
Testar a amplitude do movimento passivo de dorsiflexão, flexão plantar, eversão (segurando o calcanhar) e inversão (girando o calcanhar para dentro). Testar a amplitude do movimento ativo de dorsiflexão, flexão plantar e eversão.
Após a lesão, se os sinais e sintomas do paciente permitirem, pode-se fazer testes provocativos de lesão ligamentar e tendínea. Avaliar a instabilidade após entorses no tornozelo, particularmente entorse lateral, pelo teste de gaveta anterior. Para esse teste, o examinador estabiliza o membro inferior do paciente com uma das mãos, coloca a outra mão sob o pé do paciente, segura o calcanhar e puxa o calcanhar anteriormente. Se os ligamentos estivere íntegros, não deve haver frouxidão com estresse anterior. Para verificar rupturas do tendão do calcâneo, fazer o teste de Thompson. Para esse teste, o examinador aperta os músculos da panturrilha enquanto o paciente está em pronação. A ausência da flexão plantar normal com essa manobra sugere ruptura completa ou com comprometimento funcional.