Canulação percutânea da veia subclávia
Canulação percutânea da veia subclávia

    Usa-se swab de clorexidina para fazer uma preparação estéril da parede torácica anterior direita. Utiliza-se o swab em um movimento para frente e para trás a fim de preparar uma grande área da parede torácica anterior e do ombro direito.

    Agora, aplica-se um campo estéril sobre a área. Esse campo estéril cobre todo o leito.

    Agora, utiliza-se soro fisiológico estéril para lavar as três pontas do catéter triplo lúmen. Pode-se trocar as tampas normais do catéter triplo lúmen por tampas sem agulha. Colocam-se tampas sem agulha nas pontas azul e branca do catéter triplo lúmen. Não é necessário colocar a tampa sem agulha na ponta marrom, que é a distal do catéter triplo lúmen, porque é a ponta pela qual o fio sairá.

    Ao lavar a ponta marrom, como mostrado aqui, é necessário fechar o acesso antes de remover a seringa.

    Agora, todos os equipamentos necessários, como agulha introdutora, fio estéril, bisturi e dilatador estão em uma posição em que é fácil segurá-los. A curva J do fio será direcionada ao coração, que em um acesso subclávio é direcionada aos pés, conforme mostrado aqui para o lado direito e o lado esquerdo.

    Agora, aplica-se lidocaína a 1% para anestesia local da pele e periósteo da clavícula.

    Todas as seringas que contêm líquido estéril devem ser rotuladas no campo estéril. As lavagens com soro fisiológico estéril são pré-rotuladas como cloreto de sódio, mas a seringa de lidocaína a 1% não é rotulada e, portanto, pode-se usar esses rótulos estéreis para identificar a seringa com lidocaína a 1%, como mostrado aqui.

    Agora, utilizam-se duas mãos para identificar a curva da clavícula, que é o ponto de referência primário necessário para identificar o local de inserção do acesso subclávio infraclavicular. Depois de identificar a curva da clavícula, move-se o local de inserção um cm em direção ao sulco deltopeitoral a partir da curva da clavícula. Nesse local de inserção, aplica-se lidocaína a 1% para anestesia local, como mostrado aqui. Também realiza-se uma inserção profunda até anestesiar o periósteo da clavícula ao longo da via.

    Agora, insere-se a agulha introdutora sob a clavícula com a agulha na posição mais paralela possível ao chão. Coloca-se o dedo indicador na incisura esternal e utiliza-se o polegar da mão que não está segurando a seringa para ajudar a orientar a agulha sob a clavícula inserida em direção ao topo do dedo indicador e à incisura esternal até ser possível ver esse jato de sangue venoso. Avança-se então a agulha introdutora cerca de dois milímetros. Então retira-se a seringa quando sangue não é visto [inaudível], agora é possível avançar o fio através da agulha até alcançar a marca de 20 centímetros do fio.

    Remove-se a agulha sobre o fio controlando cuidadosamente o fio. Usa-se bisturi para fazer uma incisão na pele. Agora, avança-se o dilatador sobre o fio para dilatar um trato ao longo da pele, tecido subcutâneo e até a veia subclávia. Avança-se o dilatador com um movimento de torção até que ele esteja no centro do dilatador para a inserção do acesso subclávio infraclavicular.

    Remover então o dilatador e manter o controle do fio. Agora, insere-se o catéter sobre o fio. O fio sairá pela ponta marrom do catéter. Segurar o fio na extremidade distal, além da ponta marrom e, em seguida, avançar o catéter até a profundidade de inserção apropriada que, no acesso subclávio direito, é de aproximadamente 15 sonâmetros na pele. Para acesso subclávio esquerdo, deve-se avançar o catéter até cerca de 17 cm na pele.

    Retira-se o fio do catéter, diretamente para a bainha do fio. Ao fazer isso, controla-se o catéter para garantir que ele não seja removido ao puxar o fio.

    Agora, coloca-se a última tampa sem agulha na ponta marrom. Coletar sangue via ponta marrom até que seja possível vê-lo na seringa que contém a soro fisiológico estéril. Então a porta é lavada com soro fisiológico.

    Agora as pontas azul e branca estão limpas e só será necessário retirar a soro fisiológico até que um pouco de sangue seja visto no acesso tanto na ponta azul como na ponta branca. Em seguida, lavar com soro fisiológico para limpar o sangue.

    Agora, insere-se um clipe no acesso central branco e azul, a aproximadamente dois cm do local de inserção para fixar o acesso central na pele em quatro locais. Usa-se lidocaína a 1% para anestesiar a pele nesses quatro locais.

    Agora, aplica-se um adesivo biológico, que é um adesivo impregnado com clorexidina, com o lado azul do adesivo virado para cima sobre o local de inserção. Isso diminui o risco de infecções da corrente sanguínea associadas à linha central.

    Usa-se um direcionador de agulha com uma agulha curva para suturar o acesso central nesses quatro locais. Aqui, usa-se um instrumento para fixar a sutura.

    Depois que os quatro locais tiverem sido suturados no lugar, pode-se aplicar um curativo oclusivo estéril com a janela do local de inserção, incluindo o bio-adesivo, aberta. Então o entalhe do curativo oclusivo estéril terá as três pontas do acesso central passando por esse entalhe.

    Em seguida, usam-se as abas da segunda parte do curativo oclusivo estéril sob as três aberturas do acesso central para fixá-lo totalmente no local. Pode-se então utilizar um marcador estéril para inserir as iniciais do profissional responsável, data e hora do acesso central.

Vídeo criado por Hospital Procedures Consultants at www.hospitalprocedures.org.