Esta infecção geralmente é causada por um poxvírus.
As protuberâncias podem surgir em muitas partes do corpo, mas não costumam ser pruriginosas, nem dolorosas.
O diagnóstico baseia-se tipicamente no exame da aparência das protuberâncias.
Protuberâncias que não desaparecem por si só podem ser tratadas com cremes ou podem ser removidas por congelamento, cauterização e/ou corte.
Essas protuberâncias costumam ter entre 0,2 a 0,5 cm de diâmetro, têm forma de cúpula e uma pequena covinha no centro. O vírus que causa molusco é contagioso. O vírus se espalha pelo contato direto com a pele (por exemplo, numa luta livre) ou objetos, como toalhas ou esponjas, que foram tocados por uma pessoa infectada. O vírus também pode se espalhar na água, como em piscinas, banhos ou saunas. Essa infecção é comum entre as crianças. As lesões genitais são geralmente transmitidas sexualmente entre os adultos. A infecção pode ser contraída mais pelas pessoas com sistema imunológico debilitado, como aquelas com HIV/AIDS, que usam corticosteroides por via oral ou que fazem quimioterapia contra câncer.
Sintomas de molusco contagioso
O molusco contagioso pode infectar qualquer parte da pele, exceto a palma da mão e a planta dos pés. A infecção costuma ser crônica.
Nas crianças, as protuberâncias ocorrem com mais frequência no rosto, no tronco, nos braços e nas pernas. Nos adultos, as protuberâncias ocorrem mais comumente no pênis, na vulva ou na área púbica. As protuberâncias não costumam ser pruriginosas, nem dolorosas, e podem ser casualmente descobertas, durante um exame físico. No entanto, podem infectar (como um furúnculo) e provocar coceira quando o organismo luta contra o vírus. Essa inflamação pode indicar que as protuberâncias vão desaparecer em breve.
Diagnóstico de molusco contagioso
Avaliação médica
Os médicos baseiam o diagnóstico de molusco contagioso na sua aparência.
Se os médicos não têm certeza do diagnóstico, eles podem remover uma amostra do material da pele e examiná-la ao microscópio.
Tratamento de molusco contagioso
Tratamentos aplicados ou injetados nas protuberâncias
Procedimentos para remover as protuberâncias
A maioria das protuberâncias desaparece espontaneamente em um a dois anos, mas podem permanecer por dois a três anos. As pessoas com protuberâncias na virilha, que foram presumidamente adquiridas sexualmente, devem ser tratadas para prevenir a disseminação da infecção. Nos outros casos, nenhum tratamento é necessário para o molusco contagioso, a não ser que as saliências causem desfiguração ou outros incômodos.
Os médicos aplicam ou receitam ácido tricloroacético, podofilotoxina (em adultos), tretinoína, tazaroteno ou cantaridina para as protuberâncias. Esses cremes são aplicados por semanas ou meses.
As protuberâncias podem ser tratadas através de congelamento (crioterapia), cauterização com laser ou corrente elétrica, ou extração do núcleo central com uma agulha ou um instrumento afiado para a raspagem (cureta).
Os dermatologistas geralmente usam terapia de combinação, como nitrogênio líquido ou cantaridina no consultório e dão às pessoas um creme retinoide para uso em casa. Essa forma de tratamento é normalmente bem-sucedida, mas em algumas pessoas, as protuberâncias muitas vezes levam de um a dois meses para desaparecer.
Outros tratamentos incluem injeção de antígeno de Candida em uma protuberância e terapia fotodinâmica. Antígenos de Candida são proteínas provenientes da levedura Candida. Quando injetados na protuberância, eles causam uma resposta imunológica que combate o vírus. Da mesma forma, as interferonas são proteínas que estimulam as células do sistema imunológico a atacar o vírus. Na terapia fotodinâmica, uma preparação química é aplicada sobre a pele e, em seguida, luz artificial é aplicada nas protuberâncias. A luz ativa o produto químico, levando-o a produzir uma forma de oxigênio que mata o vírus causador das protuberâncias.
As crianças não precisam deixar de ir à escola ou creche. Contudo, as saliências devem ficar cobertas para reduzir o risco de transmissão para as outras pessoas.