Tumores estromais gastrointestinais (TEGIs) são tumores do trato gastrointestinal originados de células precursoras mesenquimais da parede intestinal. Eles resultam de mutações de um gene receptor do fator de crescimento, C-KIT. Alguns são causados por radiação anterior no abdome em razão de outros tumores.
Esses tumores são de crescimento lento e seu potencial maligno varia de mínimo a significativo. Muitos (60 a 70%) ocorrem no estômago, 20 a 25% no intestino delgado e um pequeno número no esôfago, no cólon e no reto. A média etária de apresentação é 50 a 60 anos.
Os sintomas dos TEGIs variam com a localização, mas incluem sangramento, dispepsia e obstrução.
O diagnóstico dos TEGIs costuma ser por endoscopia, com biópsia e ultrassonografia endoscópica para estadiamento.
O tratamento dos TEGIs é a remoção cirúrgica. Pode-se usar imatinibe, um inibidor de tirosina quinase, quando os tumores são positivos para a proteína KIT CD117; é eficaz para pacientes com TEGIs malignos irressecáveis e/ou metastáticos e também como tratamento adjuvante após a ressecção em adultos (1).
Referência sobre o tratamento
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1. Dematteo RP, Ballman KV, Antonescu CR, et al: Adjuvant imatinib mesylate after resection of localised, primary gastrointestinal stromal tumour: A randomised, double-blind, placebo-controlled trial. Lancet 373(9669):1097–1104, 2009. doi: 10.1016/S0140-6736(09)60500-6. Clarification and additional information. Lancet 374(9688):450, 2009.