Na disfonia espasmódica, as pessoas podem não conseguir falar ou sua voz pode soar forçada, trêmula, rouca, sussurrada, saltada, rangida, destacada ou distorcida e ser difícil de entender. Os médicos não sabem o que causa a disfonia espasmódica, que é mais comum entre 30 e 50 anos de idade e é mais comum em mulheres. Os médicos acreditam que ela pode ser uma forma de distonia Distonia A distonia é caracterizada por contrações musculares involuntárias de longa duração (contínua) que podem forçar as pessoas a posições anormais, por exemplo, fazendo com que todo o corpo, o tronco... leia mais , um tipo de distúrbio do movimento Considerações gerais sobre doenças do movimento Cada movimento do corpo, desde levantar a mão até sorrir, implica em uma interação complexa entre o sistema nervoso central (cérebro e medula espinhal), os nervos e os músculos. Uma lesão ou... leia mais envolvendo a contração involuntária de vários músculos no corpo.
Existem três formas de disfonia espasmódica:
Disfonia espasmódica adutora
Disfonia espasmódica abdutora
Disfonia espasmódica mista
Na disfonia espasmódica adutora, os músculos da laringe sofrem espasmo e as cordas vocais se fecham, geralmente quando sons de vogais estão sendo formados no início das palavras, gerando um som espremido ou forçado. Injeções de toxina botulínica nos músculos laríngeos proporcionam melhora com duração de até três meses na maioria das pessoas. Como o efeito das injeções é temporário, as injeções devem ser repetidas para manter a melhora. A cirurgia também é uma opção de tratamento em alguns casos.
Na disfonia espasmódica abdutora, os espasmos causam a abertura excessiva das cordas vocais, gerando um som de voz fraco e sussurrado. As injeções de toxina botulínica em músculos específicos da laringe oferecem melhora temporária. A cirurgia também é uma opção de tratamento em alguns casos.
Na disfonia espasmódica mista, as pessoas podem ter sintomas de disfonia espasmódica adutora e abdutora em graus variados e momentos diferentes.