Teste eletrofisiológico

PorThomas Cascino, MD, MSc, Michigan Medicine, University of Michigan;
Michael J. Shea, MD, Michigan Medicine at the University of Michigan
Revisado/Corrigido: dez. 2023 | modificado abr. 2024
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O teste eletrofisiológico mede a atividade elétrica do coração através de eletrodos inseridos em todas as quatro câmaras cardíacas.

O teste eletrofisiológico é utilizado para avaliar anormalidades graves no ritmo ou na condução elétrica do coração (consulte Considerações gerais sobre arritmias cardíacas).

Em pessoas nas quais uma arritmia já foi documentada ou é altamente suspeitada, são usados testes eletrofisiológicos para definir precisamente o ritmo cardíaco anormal, determinar sua causa e orientar o tratamento. Um médico pode provocar intencionalmente um ritmo cardíaco anormal durante os testes para descobrir se um determinado medicamento é capaz de interromper o distúrbio ou se uma cirurgia seria útil para eliminar as conexões elétricas anormais dentro do coração. Se necessário, o médico pode restaurar rapidamente o ritmo normal com um breve choque elétrico no coração (cardioversão). Embora o teste eletrofisiológico seja um procedimento invasivo com a necessidade do uso de anestesia, o procedimento é seguro. O risco de morte é de um caso em 5.000 pessoas. Esse procedimento demora geralmente entre uma e duas horas.

Como é feito o teste eletrofisiológico

O teste é feito no hospital. Depois de injetar um anestésico local, o médico introduz um cateter com eletrodos muito pequenos em sua ponta através de uma punção com agulha em uma veia na virilha, no braço ou no pescoço. O cateter é introduzido através dos vasos sanguíneos maiores até as câmaras cardíacas com o uso de fluoroscopia (um procedimento de radiografia contínua) para orientação. O cateter é usado para registrar o eletrocardiograma (ECG) dentro do coração e para identificar a localização exata das vias de condução elétrica.

Às vezes, durante o procedimento, é feita uma ablação por radiofrequência, que usa calor gerado pelas ondas de rádio para destruir quaisquer conexões elétricas anormais no coração e evitar que a pessoa tenha mais arritmias, sem a necessidade de tratamento medicamentoso contínuo.

A crioablação é semelhante à ablação por radiofrequência, mas usa congelamento em vez de calor para destruir quaisquer conexões elétricas anormais.

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