Como imobilizar um dedo utilizando um dedo adjacente como tala

• Entorse, luxação ou fratura de pododáctilo

• Distúrbios estruturais do artelho (p. ex., hallux limitus)

Contraindicações absolutas

• Fratura exposta

Contraindicações relativas

• Certas fraturas do hálux (algumas requerem fixação)

• Ruptura da pele decorrente da falta de acolchoamento e maceração entre os pododáctilos

• Comprometimento vascular, geralmente devido a uma colocação excessivamente apertada

• Algodão ou gaze para acolchoamento

• Fita adesiva de 1,25 a 2,5 cm

• Às vezes, tala para pododáctilos disponível comercialmente

• Deve-se reduzir as luxações. A maioria das fraturas de artelho não exige redução. Em geral, fraturas da falange proximal do hálux requerem fixação; a técnica de imobilizar um dedo utilizando um dedo adjacente como tala é inadequada.

• Posicionar o paciente sentado em uma cadeira ou em decúbito dorsal em uma mesa de exame.

• Administrar analgesia adequada ao paciente.

• Inserir gaze ou acolchoamento de algodão entre os pododáctilos que estão sendo imobilizados para evitar a maceração da pele entre eles.

• Aplicar fita em torno de ambos os pododáctilos para prender o pododáctilo lesionado ao não lesionado.

• Verificar a sensibilidade distal e o preenchimento capilar.

• Fornecer ou prescrever sapato com sola rígida (sapato pós-operatório) para facilitar a descarga do peso e a deambulação, conforme apropriado.

• Considerar muletas se a descarga de peso causar dor significativa.

• Organizar ou recomendar acompanhamento apropriado.

• Pedir que o paciente mantenha o curativo seco para evitar ruptura da pele e trocar o curativo se umedecer.

• Pedir que o paciente eleve o membro lesionado acima do nível do coração enquanto sentado ou em repouso.

• Pedir que o paciente troque a fita e a gaze a cada 2 dias.

• Pedir ao paciente que aplique gelo conforme necessário.

• Não prender os artelhos muito apertados nem aplicar fita adesiva sobre articulações.