Os pacientes não se queixam de dor abdominal ou náuseas.
A ruminação é comumente observada em crianças. A incidência em adultos não é conhecida, mas é raramente relatada pelos próprios pacientes.
Etiologia
Pacientes com acalasia ou divertículo de Zenker podem regurgitar alimentos não digeridos sem náuseas. Na maioria dos pacientes que não apresenta essas condições esofágicas obstrutivas, a fisiopatologia é pouco compreendida. O peristaltismo reverso dos ruminantes não tem sido reportado em seres humanos. A doença é provavelmente um hábito aprendido e pode ser parte de um distúrbio alimentar. O indivíduo aprende a abrir o esfíncter inferior do esôfago e a impulsionar o conteúdo gástrico para o esôfago e a faringe pelo aumento da pressão gástrica por meio de contrações rítmicas e relaxamento do diafragma.
Sinais e sintomas
Diagnóstico
Em geral, a ruminação é diagnosticada por simples observação. Uma história psicossocial pode revelar estresse emocional de base. É preciso fazer endoscopia e seriografia do trato gastrointestinal alto a fim de excluir doenças que causam obstrução mecânica ou divertículo de Zenker. A manometria esofágica e os exames para aferir o esvaziamento gástrico e a motilidade antroduodenal podem ser usados para identificar distúrbios de motilidade.
Tratamento
O tratamento da ruminação é de suporte. Pacientes motivados podem responder a técnicas comportamentais (p. ex., relaxamento, biofeedback, treinamento da respiração diafragmática [utilizar o diafragma para respirar, em vez dos músculos torácicos]).
O baclofeno pode ajudar, mas os dados de segurança e eficácia a longo prazo são limitados. Consultas psiquiátricas podem ser úteis.