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Uso de telemedicina

(medicina digital; e-Health [saúde digital]; m-Health [saúde móvel])

Por

Michael R. Wasserman

, MD, California Association of Long Term Care Medicine

Avaliação/revisão completa mai 2021
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Telemedicina consiste em cuidados de saúde fornecidos a uma distância, geralmente por telefone ou internet. Embora as consultas presenciais apresentem várias vantagens, a telemedicina é uma alternativa valiosa quando consultas presenciais não forem seguras ou viáveis. Os avanços tecnológicos têm possibilitado aos médicos interagir com os seus pacientes quando eles não podem ou não devem se encontrar pessoalmente.

A telemedicina envolve o uso de:

  • Ligações telefônicas

  • Mensagens de texto

  • E-mails (geralmente enviados por meio de um portal do paciente – um local seguro onde são mantidos os prontuários eletrônicos do paciente, incluindo prescrições, histórico de saúde e resultados de exames de laboratório)

  • Conversas por vídeo usando a internet

Nem todos os médicos estão equipados para fornecer telemedicina, e nem todos os problemas de saúde podem ou devem ser tratados a distância. (Telessaúde é o termo utilizado para descrever uma gama maior de serviços não clínicos utilizados para apoiar a telemedicina).

As pessoas precisam dispor de equipamentos, serviços e de software necessários para o uso da telemedicina. Ao marcar uma consulta por telemedicina, uma pessoa do consultório médico vai verificar se o paciente tem todos ou uma parte dos seguintes itens: um telefone, serviço de internet confiável e um smartphone ou computador onde seja possível instalar quaisquer aplicativos que o consultório usa para organizar consultas médicas a distância. O consultório médico provavelmente pedirá ao paciente para testar a conexão antes da consulta virtual começar. O consultório também pode estabelecer um plano de segurança em caso de falha na conexão principal. Por exemplo, uma conversa por vídeo pode ficar distorcida se o áudio ou vídeo falhar, caso em que pode ser necessário continuar a sessão por telefone. A pessoa ou um membro da equipe de cuidados de saúde deve visitar o portal do paciente antes da consulta virtual, antecipadamente ou como parte do procedimento de acesso; às vezes, isso também é feito durante a consulta.

A telemedicina pode ser útil para pessoas que têm:

  • Acesso limitado a cuidados de saúde, incluindo aquelas que vivem em zonas rurais ou longe do consultório médico

  • Dificuldade de movimentação, como aquelas com doença de Parkinson ou outros problemas de mobilidade

  • Transporte limitado ou ausente

  • Um distúrbio ou situação (por exemplo, uma epidemia viral) que faça com que a consulta presencial não seja segura

Alguns quadros clínicos são mais adequados para o manejo por telemedicina do que outros. Quadros clínicos crônicos que necessitam de monitoramento frequente, incluindo leituras em domicílio, como pressão arterial e glicemia, podem geralmente ser controlados usando telemedicina. As pessoas podem compartilhar e discutir os dados que coletam em casa durante uma consulta virtual. Elas também podem conseguir registrar esses dados no portal do paciente para que o médico os analise antes da consulta. O portal do paciente é útil de outras maneiras. Por exemplo, as pessoas podem solicitar ou obter informações de saúde armazenadas eletronicamente a partir do portal do paciente em vez de aguardar a ligação do consultório médico com as informações. Alguns quadros clínicos, como erupções cutâneas específicas (por exemplo, herpes zóster), podem ser diagnosticados usando transmissão de fotografias ou vídeo de telemedicina.

Para os médicos, a telemedicina é útil para determinar quando uma visita ao consultório é absolutamente necessária. Durante uma crise de saúde pública que envolva uma doença infecciosa, como a pandemia de COVID-19, as instalações de saúde procuram limitar o risco de exposição tanto de profissionais de saúde como de pacientes. A telemedicina permite que a equipe de cuidados de saúde seja alertada com antecedência suficiente para se preparar para atender com segurança às necessidades de pacientes individuais aderindo, ao mesmo tempo, a protocolos que protejam os próprios profissionais de saúde, bem como outras pessoas. Os médicos podem ajudar a determinar em uma distância segura

  • Se um quadro clínico não precisa de intervenção (por exemplo, um resfriado comum ou um caso assintomático leve de COVID-19)

  • Se um quadro clínico precisa ser confirmado por um teste ou tratado presencialmente (por exemplo, uma dor de garganta em que seja necessário colher material para uma cultura ou um caso suspeito de COVID-19 que requeira a realização de exames ou tratamento)

  • Se um quadro clínico exige cuidados imediatos ou urgentes em um ambiente hospitalar

Como aproveitar ao máximo a telemedicina

  • É importante testar a tecnologia antes da consulta virtual agendada. Dessa maneira, haverá tempo para resolver quaisquer problemas.

  • Pode ser necessário que uma pessoa atualize sua tecnologia para suprir as demandas da telemedicina (por exemplo, aumentando sua banda larga da internet).

  • Pode ser útil fazer certos preparativos para a consulta específica (por exemplo, tirar e carregar fotos de uma erupção cutânea).

  • Não importa quão bem a tecnologia funcione, é importante dispor de um plano de apoio (por exemplo, estar preparado para concluir uma sessão de vídeo interrompida por telefone).

Ao término da sessão de telemedicina, o médico pode recomendar que seja prestada assistência médica adicional em um ambiente de consultório mais tradicional.

OBS.: Esta é a versão para o consumidor. MÉDICOS: VISUALIZAR A VERSÃO PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDE
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