As pessoas podem se queixar de paralisia de um braço ou perna ou que elas perderam seu sentido de tato, visão ou audição.
Muitas avaliações físicas e exames são necessários para verificar que os sintomas não foram causados por uma doença física.
Ser tranquilizado(a) por um médico de confiança pode ajudar, assim como hipnose Hipnoterapia A hipnoterapia é um tipo de medicina de interação mente-corpo. Na hipnoterapia (hipnose), as pessoas são guiadas para um estado avançado de relaxamento e de maior atenção. A pessoa hipnotizada... leia mais e psicoterapia Psicoterapia Ocorreram avanços extraordinários no tratamento das doenças mentais. Como resultado, atualmente, é possível tratar muitos transtornos de saúde mental quase com tanto êxito como os físicos. A... leia mais , incluindo a terapia cognitivo-comportamental.
O transtorno de conversão é uma forma de somatização Considerações gerais sobre o transtorno de sintomas somáticos e transtornos relacionados Transtornos de sintomas somáticos e transtornos relacionados são transtornos de saúde mental caracterizados por um intenso foco em sintomas físicos (somáticos) que causa angústia significativa... leia mais , na qual os fatores mentais são manifestados na forma de sintomas físicos. (Consulte também Considerações gerais sobre transtornos de sintomas somáticos e transtornos relacionados Considerações gerais sobre o transtorno de sintomas somáticos e transtornos relacionados Transtornos de sintomas somáticos e transtornos relacionados são transtornos de saúde mental caracterizados por um intenso foco em sintomas físicos (somáticos) que causa angústia significativa... leia mais .) A Associação Americana de Psiquiatria recentemente mudou o nome desse quadro clínico para transtorno de sintomas neurológicos funcionais.
Acredita-se que o transtorno de conversão seja causado por fatores mentais, como estresse e conflitos, que a pessoa portadora deste transtorno sente como (converte em) sintomas físicos.
Embora o transtorno de conversão tenha tendência a se desenvolver entre o fim da infância e o início da idade adulta, ele pode aparecer em qualquer idade. Esse transtorno é aparentemente mais comum entre as mulheres.
Sintomas do transtorno de conversão
Os sintomas do transtorno de conversão – como, por exemplo, a paralisia de um braço ou de uma perna, ou a perda de sensibilidade em uma parte do corpo – sugerem a existência de uma disfunção do sistema nervoso. Outros sintomas podem ser parecidos com um ataque epilético ou envolver problemas de raciocínio, dificuldade em engolir ou perda de um dos sentidos especiais, como a visão ou a audição.
Frequentemente, os sintomas começam após algum evento social ou psicológico perturbador. Os sintomas não são conscientemente desenvolvidos. Ou seja, a pessoa não está fingindo ter o sintoma. Os sintomas são suficientemente graves para causar uma perturbação significativa e interferir com o desempenho de funções.
A pessoa pode ter apenas um único episódio durante toda a vida, ou episódios que ocorrem esporadicamente. Em geral, os episódios são breves.
Diagnóstico do transtorno de conversão
Avaliação médica
Inicialmente, o médico verifica a presença de transtornos físicos, especialmente neurológicos, que possam ser responsáveis pelos sintomas, obtendo um histórico clínico completo, realizando um exame físico completo e outros exames.
O principal indicador para o diagnóstico é que os sintomas não correspondem aos causados por nenhuma doença neurológica. Por exemplo, a pessoa pode tremer e pensar que o tremor é causado por um transtorno convulsivo. Porém, quando a pessoa está distraída, o tremor desaparece. Se a pessoa de fato tiver um transtorno convulsivo, as distrações não interrompem o tremor.
Além disso, para que um médico possa diagnosticar o transtorno de conversão, os sintomas precisam causar uma perturbação significativa e interferir com o desempenho de funções.
Assim que o médico determina que os sintomas não correspondem aos causados por nenhuma doença neurológica, ele considera o diagnóstico de transtorno de conversão. O diagnóstico é feito com base em todas as informações da avaliação.
Tratamento do transtorno de conversão
Apoio do médico
Hipnose
Psicoterapia
É imprescindível que exista uma relação de apoio e confiança entre o médico e o paciente. A abordagem mais eficiente pode envolver a colaboração de um médico de família com um psiquiatra e um médico de outra especialidade, como um neurologista.
Depois que o médico descarta a possibilidade de uma doença física e tranquiliza a pessoa de que seus sintomas não indicam uma doença primária grave, é possível que a pessoa comece a se sentir melhor e os sintomas podem diminuir.
Os seguintes tratamentos podem ajudar:
A hipnose Hipnoterapia A hipnoterapia é um tipo de medicina de interação mente-corpo. Na hipnoterapia (hipnose), as pessoas são guiadas para um estado avançado de relaxamento e de maior atenção. A pessoa hipnotizada... leia mais pode ajudar ensinando a pessoa a controlar a forma com que o estresse e outros estados mentais afetam as funções corporais.
A narcoanálise é um procedimento raramente usado, similar à hipnose, e exige que a pessoa receba um sedativo para deixá-la sonolenta.
A psicoterapia Psicoterapia Ocorreram avanços extraordinários no tratamento das doenças mentais. Como resultado, atualmente, é possível tratar muitos transtornos de saúde mental quase com tanto êxito como os físicos. A... leia mais , incluindo a terapia cognitivo-comportamental, é eficaz para algumas pessoas.
Quaisquer outros transtornos psiquiátricos (como a depressão Tratamento Uma breve discussão sobre o transtorno do luto persistente. A depressão é um sentimento de tristeza e/ou diminuição do interesse ou prazer em realizar atividades que se torna um transtorno quando... leia mais ) devem ser tratados.
Mais informações sobre o transtorno de conversão
O seguinte é um recurso em inglês que pode ser útil. Vale ressaltar que O MANUAL não é responsável pelo conteúdo deste recurso.
Sintomas neurológicos funcionais e dissociativos: Guia do paciente: Esse guia explica por meio de informações fáceis de entender os sintomas neurológicos incômodos que as pessoas podem vir a apresentar mesmo que elas não tenham de fato um distúrbio neurológico.