(Ver também Avaliação da dor cervical e lombar.)
Subluxação atlantoaxial pode ser resultante de grandes traumas ou pode ocorrer sem trauma nos pacientes com artrite reumatoide, artrite idiopática juvenil ou espondilite anquilosante. Essa doença é muito rara.
A subluxação atlantoaxial é normalmente assintomática, porém pode causar dor cervical, cefaleia occipital ou, ocasionalmente, compressão da medula cervical intermitente (e potencialmente fatal).
Diagnóstico
O diagnóstico da subluxação atlantoaxial costuma ser feito com radiografias simples da coluna cervical; no entanto, pode ser necessário fazer incidência em flexão para evidenciar a subluxação intermitente. A incidência em flexão, como toleradas pelo paciente, revela a instabilidade dinâmica de toda a coluna cervical. Se houver alterações nas radiografias ou se estiveram normais, mas ainda houver suspeita de subluxação, fazer uma RM, que é mais sensível. A RM também fornece a maioria da avaliação sensorial da compressão da medula espinal, sendo obtida imediatamente se houver suspeita da compressão medular.
Tratamento
As indicações para o tratamento da subluxação atlantoaxial são dor, deficits neurológicos e potencial instabilidade da coluna vertebral. O tratamento é feito com sintomáticos e imobilização cervical, normalmente começando com o uso do colar cervical rígido. A urgência do tratamento geralmente baseia-se nos sintomas ou na existência de alterações na medula espinhal pela RM nos pacientes suscetíveis. Nos casos em que os sintomas aumentam ou nas lesões traumáticas agudas, pode ser necessário fazer cirurgia para estabilizar a coluna.