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 QUARTA-FEIRA, 7 de fevereiro de 2024 (HealthDay News) – Crianças pequenas são famosas por serem exigentes com o que comem, mas os pais podem estar fazendo um grande favor ao futuro do intestino de seus filhos pequenos se insistirem em uma dieta saudável.Novas pesquisas mostram que crianças pequenas que comem muitos peixes e verduras, e poucas bebidas açucaradas, apresentam menor probabilidade de desenvolver doença inflamatória intestinal (DII) na adolescência. A DII inclui quadros clínicos como doença de Crohn e colite ulcerativa.“Esses novos achados são consistentes com a hipótese de que a dieta no início da vida, possivelmente mediada por alterações no microbioma intestinal, pode afetar o risco de desenvolver DII”, concluíram os pesquisadores liderados por Annie Guo, nutricionista pediátrica da Universidade de Gotemburgo, na Suécia.Para o estudo, os pesquisadores analisaram dados de dieta e saúde de mais de 81.000 crianças que participaram de dois estudos de grande escala na Suécia e na Noruega.Os pais preencheram questionários detalhados sobre a dieta de seus filhos entre 12 e 18 meses de idade e, novamente, entre 30 e 36 meses.Utilizando essas informações, pesquisadores estimaram a qualidade da dieta de cada criança usando medições de consumo de carne, peixe, frutas, verduras, laticínios, doces, lanches e bebidas.Uma dieta de maior qualidade tinha mais verduras, frutas e peixes, e menos carne, doces, lanches e bebidas.Os pesquisadores, então, acompanharam cada criança por uma média de 15 a 21 anos, para ver se a sua dieta influenciou o seu risco de doença inflamatória intestinal.Durante esse período, 131 crianças foram diagnosticadas com doença de Crohn, 97 com colite e 79 com doença inflamatória intestinal não classificada. A idade média do diagnóstico foi entre 12 e 17 anos.Dietas de média e alta qualidade com 1 ano de idade estavam associadas a um risco 25% menor de doença inflamatória intestinal na adolescência, mesmo após o ajuste para outros fatores, observaram os pesquisadores.Especificamente, a alta ingestão de peixe com 1 ano de idade reduziu o risco de colite em 54%, bem como reduziu o risco geral de todas as doenças inflamatórias intestinais.Por outro lado, o consumo intenso de bebidas açucaradas foi associado a um aumento de 42% no risco de doença inflamatória intestinal.Os achados foram publicados em 30 de janeiro no periódico Gut.Com base nesses resultados, pode ser hora de recomendar uma dieta “preventiva” para proteger a saúde intestinal de crianças pequenas, diz um editorial que o acompanha, escrito pelo Dr. Ashwin Ananthakrishnan, gastroenterologista do Massachusetts General Hospital em Boston.“Isso inclui garantir fibras alimentares adequadas, particularmente de frutas e verduras, ingerir peixes, minimizar bebidas açucaradas e preferir alimentos e lanches frescos, em vez de alimentos e lanches processados e ultraprocessados”, escreveu Ananthakrishnan.Mais informaçõesA Stanford Medicine tem mais informações sobre nutrição para crianças pequenas.FONTE: BMJ, comunicado à imprensa, 30 de janeiro de 2024

A dieta do bebê pode reduzir as chances de doença de Crohn e colite durante toda a vida

QUARTA-FEIRA, 7 de fevereiro de 2024 (HealthDay News) – Crianças pequenas são famosas por serem exigentes com o que comem, mas os pais podem estar fazendo um grande favor ao futuro do intestino...

 QUARTA-FEIRA, 31 de janeiro de 2024 (HealthDay News) – Sua cadeira de escritório pode ser uma assassina.Novas pesquisas mostram que as pessoas que passavam a maior parte do dia sentadas eram 16% mais propensas a uma morte precoce, em comparação com as pessoas em empregos não sentados. No entanto, o estudo taiwanês ofereceu aos trabalhadores um vislumbre de esperança: Levantar-se e mover-se um pouco durante o dia de trabalho ou adicionar um pouco de exercício no tempo de lazer reduziu muito o risco.Os pesquisadores esperam que, algum dia, os dias passados sentados no trabalho possam ser vistos apenas como outro hábito indesejado e não saudável. “A posição sentada ocupacional prolongada é [agora] considerada normal”, disseram os investigadores. No entanto, mais informações sobre o quanto uma vida passada sentado pode ser fatal podem “desnormalizar esse comportamento comum, semelhante aos processos de desnormalização do tabagismo”.O estudo foi liderado pelo Dr. Chi-Pang Wen do National Health Research Institute em Zhunan, Taiwan. Foi publicado em 19 de janeiro no periódico JAMA Network Open.Vários estudos já descobriram que, à medida que as horas sentadas por dia aumentam, a saúde decai.  E os perigos de sentar podem não ser simplesmente que sentar equivale a tempo não gasto em atividade.  Pode haver algo específico sobre a postura de sentar que seja especialmente prejudicial, disse a equipe de pesquisa.Ficar sentado pode causar um enfraquecimento das pernas e do tronco e “aumento do fluxo sanguíneo para as extremidades inferiores”, bem como inflamação de baixo grau, explicou o grupo de Wen. Por sua vez, isso poderia “levar à redução da ação da insulina, diabetes, obesidade, síndrome metabólica e redução da função renal” ao longo do tempo, disseram eles. No estudo, o grupo de Wen analisou dados detalhados sobre a vida cotidiana de quase 482.000 taiwaneses com idade média de cerca de 39 anos.  Foram coletados dados sobre as suas atividades físicas no tempo livre, bem como quantas horas eles passavam sentados no trabalho.  A saúde dos participantes também foi monitorada por uma média de cerca de 13 anos. Em comparação com as pessoas que não se sentavam no trabalho, as pessoas que disseram que se sentavam durante a maior parte de seus dias de trabalho apresentaram uma chance maior de morrer durante o estudo. Esse risco aumentou com a idade e foi um pouco mais pronunciado em mulheres (21%) do que em homens (13%), observou o estudo. Ao observar mortes por doenças cardíacas, o grupo de Wen descobriu que as pessoas que passavam a maior parte do dia de trabalho sentadas apresentaram um risco 34% maior do que as pessoas que não o faziam. Os riscos foram aproximadamente semelhantes para homens e mulheres. No entanto, pequenas mudanças no trabalho ou em casa pareceram mitigar todos esses riscos à saúde.O estudo descobriu que pessoas cujos dias de trabalho consistiam em uma combinação de sentar e se movimentar “não apresentaram risco aumentado de mortalidade por todas as causas”.  Para Wen e seus colegas, isso sugere que intervenções no local de trabalho, como pausas regulares para atividade ou o uso de mesas de trabalho em pé em vez de cadeiras, podem reduzir os perigos de ficar sentado por muito tempo. O exercício fora do horário de trabalho, um aumento de apenas 15 a 30 minutos por dia, também trouxe uma redução no risco de morte precoce o trazendo de volta ao nível de uma pessoa que não fica sentada no trabalho, disse a equipe taiwanesa.De acordo com os autores, o resultado final é que “mudanças sistêmicas [no local de trabalho], como pausas mais frequentes, mesas de trabalho em pé, áreas designadas para atividade física e benefícios de associação a academias” poderiam ajudar os trabalhadores que ficam presos à cadeira a permanecerem saudáveis.Mais informaçõesHá mais sobre os perigos de ficar sentado por muito tempo na American Heart Association.FONTE: JAMA Network Open, 19 de janeiro de 2024 

Tanto tempo sentado no trabalho está encurtando a sua vida

QUARTA-FEIRA, 31 de janeiro de 2024 (HealthDay News) – Sua cadeira de escritório pode ser uma assassina.Novas pesquisas mostram que as pessoas que passavam a maior parte do dia sentadas eram...

 QUARTA-FEIRA, 31 de janeiro de 2024 (HealthDay News) – Um novo estudo observa que distúrbios visuais estranhos ocorrem no início de cerca de 10% dos casos de Alzheimer e, quando isso acontece, quase sempre sinalizam a chegada iminente da doença.O quadro clínico é chamado atrofia cortical posterior (ACP). Envolve uma dificuldade súbita na execução de tarefas relacionadas à visão, por exemplo, escrever, julgar se um objeto está se movendo ou parado ou pegar facilmente um item que caiu. Tarefas cotidianas como essas se tornam difíceis, apesar do fato de o exame de vista da pessoa estar normal.“Precisamos de mais conscientização sobre a ACP para que ela possa ser identificada pelos médicos”, disse a coautora líder do estudo Marianne Chapleau, do departamento de neurologia da Universidade da Califórnia, em São Francisco.“A maioria dos pacientes consulta seu optometrista quando começa a apresentar sintomas visuais e pode ser encaminhada a um oftalmologista que também pode não reconhecer a ACP”, disse ela em um comunicado à imprensa da UCSF. “Precisamos de ferramentas melhores nos ambientes clínicos para identificar esses pacientes precocemente e obter tratamento para eles.” Para determinar o quanto a ACP pode ser preditiva de demência, a equipe de Chapleau analisou dados de mais de 1.000 pacientes em 36 centros em 16 países.  A ACP tendeu a emergir em uma idade bastante jovem: 59, em média. Os pacientes com ACP muitas vezes não conseguiram copiar com precisão diagramas simples, apresentaram problemas para medir a localização de um objeto ou dificuldade para perceber visualmente mais de um objeto por vez, mostrou a pesquisa. As habilidades matemáticas e de leitura também começaram a falhar.Em 94% dos casos, as pessoas que apresentaram ACP desenvolveram a doença de Alzheimer, observou a equipe da UCSF. Os 6% restantes desenvolveram outras demências, como doença de corpos de Lewy ou degeneração lobar frontotemporal.Os pesquisadores destacaram que isso é muito mais preditivo de demência do que um quadro clínico como perda de memória: apenas 70% das pessoas com falha de memória desenvolvem demência, disseram eles.Muitas pessoas podem não mostrar problemas cognitivos quando atingidas pela primeira vez com ACP, mas o estudo descobriu que, cerca de quatro anos depois, déficits leves ou moderados de memória, função executiva, comportamento, fala e linguagem se tornaram evidentes. Os achados foram publicados em 22 de janeiro no periódico The Lancet Neurology.Renaud La Joie, também do departamento de neurologia da UCSF e do Memory and Aging Center da universidade, é o primeiro autor do estudo. Ele acredita que, como a ACP normalmente surge anos antes da demência real, ela pode apontar para pacientes que possam ser ajudados por medicamentos para Alzheimer recém‑aprovados.  Alguns desses medicamentos têm como alvo a tau, uma proteína que se acumula no cérebro de pessoas com doença de Alzheimer.“Pacientes com ACP têm mais patologia de tau nas partes posteriores do cérebro, envolvidas no processamento de informações visuoespaciais, em comparação com aqueles com outras apresentações de Alzheimer. Isso pode torná-los mais adequados para terapias anti‑tau”, explicou ele.“É fundamental que os médicos aprendam a reconhecer a síndrome para que os pacientes possam receber o diagnóstico, aconselhamento e cuidados corretos”, acrescentou o autor sênior do estudo, Dr. Gil Rabinovici, que dirige o Alzheimer’s Disease Research Center da UCSF.“De um ponto de vista científico, realmente precisamos entender por que a doença de Alzheimer tem como alvo especificamente áreas visuais em vez de áreas de memória do cérebro”, acrescentou ele. “Nosso estudo constatou que 60% dos pacientes com ACP eram mulheres – [obter uma] melhor compreensão do motivo pelo qual elas parecem ser mais suscetíveis é uma área importante de pesquisas futuras.”Mais informaçõesSaiba mais sobre a doença de Alzheimer na Alzheimer's Association.FONTE:  Universidade da Califórnia, São Francisco, comunicado à imprensa, 22 de janeiro de 2024

Problemas de visão estranhos podem ser um sinal precoce de Alzheimer

QUARTA-FEIRA, 31 de janeiro de 2024 (HealthDay News) – Um novo estudo observa que distúrbios visuais estranhos ocorrem no início de cerca de 10% dos casos de Alzheimer e, quando isso acontece...

 QUARTA-FEIRA, 10 de janeiro de 2024 (HealthDay News) – Uma dieta rigorosa para manter o diabetes tipo 1 sob controle pode não ser tão necessária como se acredita: Uma nova pesquisa sueca mostra que uma dieta com teor moderado a baixo de carboidratos ainda ajudou pessoas com diabetes tipo 1 a alcançarem as metas de açúcar no sangue.“O estudo mostra que uma dieta com teor moderado a baixo de carboidratos reduz o nível médio de açúcar no sangue e que mais pacientes conseguem manter o seu açúcar no sangue dentro da faixa-alvo, o que é considerado benéfico na redução do risco de danos a órgãos para pessoas com diabetes tipo 1”, disse a primeira autora do estudo Sofia Sterner Isaksson, uma nutricionista realizando doutorado na Universidade de Gotemburgo.No diabetes tipo 1, o pâncreas produz pouca ou nenhuma insulina para ajudar o açúcar no sangue a entrar nas células para ser usado como energia. Sem insulina, o açúcar no sangue se acumula e pode causar danos graves aos órgãos.Os pesquisadores observaram que, por questão de segurança, qualquer pessoa com diabetes tipo 1 considerando mudanças importantes na ingestão de carboidratos deve primeiro consultar o seu médico. Eles disseram que isso é especialmente verdadeiro para crianças com diabetes tipo 1.Para o estudo, eles randomizaram 25 homens e 25 mulheres com diabetes tipo 1 (idade média: 48) para se alimentar de dieta tradicional com 50% de energia a partir de carboidratos ou uma dieta com teor moderado a baixo de carboidratos com 30% de energia a partir de carboidratos. Todos apresentavam níveis elevados de açúcar no sangue e faziam uso de injeções de insulina ou bomba de insulina.Um dispositivo de monitoramento contínuo da glicemia foi utilizado para registrar os níveis de glicemia, pelo menos, a cada 15 minutos durante 16 semanas.Ambas as dietas tinham níveis saudáveis de gordura e carboidratos e incluíam vegetais, carboidratos ricos em fibras, gorduras insaturadas, nozes, sementes e leguminosas. Um nutricionista adaptou a dieta para cada participante.Pesquisadores descobriram que os níveis de açúcar no sangue estavam dentro do intervalo-alvo por mais tempo (68 minutos por dia, em média) para aqueles que seguiram uma dieta com teor moderado a baixo de carboidratos do que uma dieta tradicional com alto teor de carboidratos. Enquanto isso, o tempo com níveis mais elevados de açúcar no sangue foi reduzido em 85 minutos por dia.Os pesquisadores não encontraram efeitos adversos – as leituras de pressão arterial e colesterol foram semelhantes para ambas as dietas, e os participantes relataram sentir-se um pouco mais satisfeitos com o regime de teor moderado a baixo de carboidratos. Uma forma de ácidos chamados cetonas também permaneceu em níveis razoáveis, reduzindo as preocupações de que elas podem ficar muito altas quando os carboidratos são reduzidos no diabetes tipo 1, observou um estudo.Os achados foram publicados recentemente no periódico The Lancet Regional Health – Europe. “Uma dieta com teor moderado a baixo de carboidratos pode ser uma boa opção de tratamento para adultos com diabetes tipo 1 com níveis elevados de glicose”, disse Isaksson em um comunicado à imprensa da universidade. “Entretanto, é importante que a dieta seja saudável, com foco particular na qualidade das gorduras e dos carboidratos, e que a quantidade de carboidratos não seja muito baixa, para que possa ser considerada segura. Os profissionais de saúde devem, portanto, oferecer ajuda e monitoramento da dieta.”O coautor do estudo, Dr. Marcus Lind, professor de diabetologia da Universidade de Gotemburgo, disse haver uma falta de estudos sobre diferentes tratamentos dietéticos para diabetes tipo 1.“É, portanto, importante que possamos apresentar dados mostrando que uma dieta com teor moderado a baixo de carboidratos é eficaz e segura para adultos com diabetes tipo 1”, disse ele.Mais informaçõesOs Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA têm mais informações sobre o diabetes tipo 1.FONTE: Universidade de Gotemburgo, comunicado à imprensa, 20 de dezembro de 2023

Mesmo uma ingestão um pouco menor de carboidratos pode ajudar pessoas com diabetes tipo 1

QUARTA-FEIRA, 10 de janeiro de 2024 (HealthDay News) – Uma dieta rigorosa para manter o diabetes tipo 1 sob controle pode não ser tão necessária como se acredita: Uma nova pesquisa sueca mostra...

 QUARTA-FEIRA, 7 de fevereiro de 2024 (HealthDay News) – Pesquisadores relatam que mesmo pequenos aumentos na aptidão cardiovascular de um homem podem reduzir significativamente o seu risco de desenvolver câncer de próstata.De acordo com um relatório publicado em 30 de janeiro no British Journal of Sports Medicine, um aumento anual na aptidão aeróbica de, pelo menos, 3% está associado a um risco 35% menor de câncer de próstata.“Melhorias na [aptidão cardiorrespiratória] de homens adultos devem ser incentivadas e podem reduzir o risco de câncer de próstata”, concluiu a equipe de pesquisa liderada pela Dra. Kate Bolam, pesquisadora de oncologia do exercício da Swedish School of Sport and Health Sciences GIH em Estocolmo.Já existem boas evidências sobre os benefícios da atividade física quando se trata do risco geral de câncer, mas a associação entre a aptidão física e o risco de câncer de próstata não foi bem estudada, disseram os pesquisadores em um comunicado à imprensa do periódico.Para examinar isso, eles analisaram os registros de quase 58.000 homens, mantidos em um banco de dados nacional de perfil de saúde ocupacional.Os homens incluídos no estudo haviam feito, pelo menos, dois testes de aptidão cardíaca, medidos ao pedalar em uma bicicleta ergométrica. O banco de dados também incluía informações sobre atividade física, estilo de vida e índice de massa corporal.Os pesquisadores dividiram os homens em grupos de acordo com suas tendências de aptidão física: aqueles cuja aptidão cardíaca melhorou em, pelo menos, 3% anualmente, diminuiu mais de 3% ou permaneceu estável durante o período do estudo.Durante um período médio de acompanhamento de quase sete anos, cerca de 600 homens foram diagnosticados com câncer de próstata e quase 50 morreram devido à doença.De maneira geral, homens cuja aptidão cardiovascular aumentou a cada ano apresentaram um risco 2% menor de câncer de próstata em comparação com aqueles cuja aptidão física não aumentou nem diminuiu, mostraram os resultados.E, quando os pesquisadores analisaram grupos específicos, eles descobriram que homens com, pelo menos, 3% de aumento anual da aptidão física apresentaram uma probabilidade 35% menor de desenvolver câncer de próstata do que aqueles cuja aptidão física diminuiu.Contudo, a aptidão cardiovascular não estava estatisticamente associada ao risco de um homem morrer de câncer de próstata, observaram os pesquisadores.O nível de aptidão física de um homem desde o início também fez a diferença. Apenas os homens com nível moderado de aptidão física no início apresentaram uma redução significativa no risco de câncer de próstata: cerca de 15%.Mais informaçõesO National Cancer Institute tem mais informações sobre atividade física e câncer.FONTE: BMJ, comunicado à imprensa, 30 de janeiro de 2024

Apenas um pequeno impulso na aptidão física reduz o risco de câncer de próstata de um homem

QUARTA-FEIRA, 7 de fevereiro de 2024 (HealthDay News) – Pesquisadores relatam que mesmo pequenos aumentos na aptidão cardiovascular de um homem podem reduzir significativamente o seu risco de...

 QUARTA-FEIRA, 27 de dezembro de 2023 (HealthDay News) – Um novo estudo mostra que horas sentado em frente à TV ou olhando para uma tela de celular, na infância, podem causar uma saúde cardíaca ruim décadas depois. Pesquisadores finlandeses dizem que crianças que foram amplamente sedentárias tenderam a se transformar em jovens adultos lutando contra o colesterol alto e outros problemas de saúde. “Nosso estudo mostra que o aumento do tempo sedentário na infância pode contribuir para dois terços do aumento total dos níveis de colesterol de uma pessoa antes dos vinte e poucos anos de idade”, disse o autor principal do estudo, Dr. Andrew Agbaje, em um comunicado à imprensa da Sociedade Endócrina.“Isso sugere que o sedentarismo infantil pode ser um fator de risco importante para colesterol elevado e ataque cardíaco prematuro ou AVC subsequentes quando os indivíduos atingirem os 40 anos de idade”, disse Agbaje, que está na Universidade do Leste da Finlândia em Kuopio.Sua equipe publicou seus achados em 14 de dezembro em The Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism, um periódico da Sociedade Endócrina dos EUA.No estudo, crianças de 11 anos de idade foram equipadas com rastreadores de atividade e também foram avaliadas regularmente quanto aos níveis de colesterol. Sua saúde foi então acompanhada por 13 anos.A principal conclusão: Crianças que passavam muito tempo presas ao sofá ficaram ainda mais grudadas ao sofá com o passar dos anos.  O tempo sedentário médio aumentou de 6 horas por dia na infância para 9 horas por dia, à medida que se tornaram jovens adultos. O grupo de Agbaje calcula que essa falta de atividade física contribuiu para 70% do aumento do colesterol no mesmo período de tempo. A atividade física “leve” diminuiu de cerca de 6 horas por dia na infância para metade na idade adulta jovem. A atividade física moderada a vigorosa permaneceu relativamente estável, em média 50 minutos por dia.  A equipe observou que esse tipo de atividade parecia estar ligado a uma redução do colesterol total, mas apenas se a pessoa também conseguisse evitar a obesidade.Portanto, “engajar-se em atividades físicas leves por 3 a 4 horas/dia pode ser uma maneira eficaz de reduzir o colesterol alto e evitar problemas de saúde cardíaca mais tarde na vida”, disse Agbaje.Mais informaçõesSaiba mais sobre atividade infantil e saúde cardíaca no University of Rochester Medical Center.FONTE: Endocrine Society, comunicado à imprensa, 14 de dezembro de 2023

Crianças que ficam presas ao sofá podem se tornar jovens adultos com problemas cardíacos

QUARTA-FEIRA, 27 de dezembro de 2023 (HealthDay News) – Um novo estudo mostra que horas sentado em frente à TV ou olhando para uma tela de celular, na infância, podem causar uma saúde cardíaca...

 QUARTA-FEIRA, 27 de dezembro de 2023 (HealthDay News) – “COVID longa” tornou-se uma consequência potencial bem conhecida da infecção por COVID, com sintomas que podem durar semanas, meses ou até anos.Agora parece que a “gripe longa” também é possível, com alguns pacientes desenvolvendo problemas de saúde duradouros após uma infecção grave, observa um novo estudo.Mas, antes de entrar em pânico, saiba que a “gripe longa” não é tão ruim quanto a “COVID longa”, pois não representa um risco tão alto para todos os pacientes, de acordo com o relatório publicado em 14 de dezembro no periódico The Lancet Infectious Diseases.Ainda assim, uma análise de mais de 92.000 pacientes de hospitais VA descobriu não apenas que a “gripe longa” existe de fato, mas que pode ser terrível para aqueles que a desenvolvem, disse o pesquisador sênior Dr. Ziyad Al-Aly, epidemiologista clínico da Faculdade de Medicina da Universidade de Washington, em St. Louis.Após um ano e meio de infecção, os pacientes hospitalizados devido a COVID‑19 ou gripe sazonal enfrentaram um risco aumentado de morte, reinternação ou de sofrer um problema de saúde envolvendo um de seus sistemas de órgãos, mostram os resultados.“A grande resposta é que tanto a COVID-19 quanto a gripe levaram a problemas de saúde de longo prazo, e o grande momento eureca foi a percepção de que a magnitude da perda de saúde de longo prazo superou os problemas que esses pacientes enfrentaram na fase inicial da infecção”, disse Al-Aly em um comunicado à imprensa da universidade.“A COVID longa é um problema de saúde muito maior do que a COVID, e a gripe longa é um problema de saúde muito maior do que a gripe”, acrescentou ele.Para o estudo, os pesquisadores avaliaram dados do Departamento de Assuntos de Veteranos dos EUA sobre mais de 81.000 pacientes hospitalizados devido a COVID-19 e quase 11.000 pacientes hospitalizados devido a gripe.Os pesquisadores rastrearam pacientes até 18 meses após a infecção, buscando 94 resultados adversos diferentes envolvendo os principais sistemas de órgãos do corpo.“Cinco anos atrás, não teria me ocorrido a ideia de examinar a possibilidade de uma ‘gripe longa’”, disse Al-Aly. “Uma lição importante que aprendemos com o SARS-CoV-2 é que uma infecção, que inicialmente se acreditava causar apenas uma doença breve, também pode causar uma doença crônica.”Em geral, pacientes que tiveram COVID-19 enfrentaram um risco 50% maior de morte do que pacientes de gripe no ano e meio após sua infecção inicial, observaram os pesquisadores.Isso corresponde a mais cerca de oito mortes a cada 100 pacientes, mostram os resultados.Os pacientes com COVID também apresentaram um risco maior de voltar ao hospital do que os pacientes com gripe.Para cada 100 pessoas em cada grupo, houve mais 20 internações hospitalares e mais nove internações na UTI para COVID do que para gripe, disseram os pesquisadores.Além disso, a COVID representou um risco para mais sistemas de órgãos. Ela aumentou o risco de mais de dois terços (64 de 94) dos problemas de saúde examinados.Em comparação, a gripe representou um risco elevado para apenas seis dos 94 possíveis problemas de saúde, predominantemente no sistema respiratório.“A única exceção notável é que a gripe representa riscos maiores para o sistema respiratório do que a COVID-19”, disse Al-Aly. “Isso nos diz que a gripe é realmente mais um vírus respiratório, como todos nós pensamos nos últimos 100 anos.“Por comparação, a COVID-19 é mais agressiva e indiscriminada, pois pode atacar o sistema pulmonar, mas também pode atingir qualquer sistema orgânico e apresenta maior probabilidade de causar quadros clínicos fatais ou graves envolvendo o coração, cérebro, rins e outros órgãos”, acrescentou ele.Em ambas as doenças, mais da metade de morte e de incapacidade ocorreu nos meses após a infecção, em oposição aos primeiros 30 dias, mostraram os resultados. Isso significa que ambas são mais do que um problema de saúde de curto prazo, disse Al-Aly.“A ideia de que a COVID-19 ou a gripe são apenas doenças agudas ignora os seus efeitos maiores de longo prazo na saúde humana”, disse Al-Aly. “Antes da pandemia, tendíamos a menosprezar a maioria das infecções virais ao considerá-las, de certa forma, inconsequentes: “Você vai ficar doente e superar isso em alguns dias.”“Mas estamos descobrindo que essa não é a experiência de todos. Algumas pessoas estão acabando com problemas graves de saúde de longo prazo”, observou Al-Aly. “Precisamos acordar para essa realidade e parar de trivializar infecções virais e entender que elas são grandes impulsionadores de doenças crônicas.”Esses achados destacam a necessidade de vacinação contra a COVID e contra a gripe, acrescentou Al-Aly.“Otimizar a adoção da vacinação deve continuar sendo uma prioridade para governos e sistemas de saúde em todos os lugares”, disse Al-Aly. “Isso é especialmente importante para populações vulneráveis, como idosos e pessoas imunocomprometidas.”Mais informaçõesOs Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA têm mais informações sobre a gripe.FONTE: Washington University School of Medicine, comunicado à imprensa, 14 de dezembro de 2023

“Gripe longa” se junta à “COVID longa” como novo diagnóstico

QUARTA-FEIRA, 27 de dezembro de 2023 (HealthDay News) – “COVID longa” tornou-se uma consequência potencial bem conhecida da infecção por COVID, com sintomas que podem durar semanas, meses ou...

“Gripe longa” se junta à “COVID longa” como novo diagnóstico 

 QUARTA-FEIRA, 20 de dezembro de 2023 (HealthDay News) – Um novo estudo observa que pessoas que mantêm um padrão de sono predominantemente regular podem apresentar um risco menor de desenvolver demência do que aquelas cujos tempos de sono e de vigília variam muito.Pesquisadores relatam na edição de 13 de dezembro do periódico Neurology que pessoas com o sono mais irregular apresentam uma probabilidade 53% maior de desenvolver demência do que pessoas com uma regularidade média do sono.Isso sugere que a consistência quando se trata de dormir à noite e se levantar pela manhã contribui para a saúde cerebral, disse o pesquisador Matthew Pase, professor adjunto de psicologia da Universidade Monash, na Austrália.“As recomendações de saúde do sono geralmente se concentram em obter a quantidade recomendada de sono, que é de sete a nove horas por noite, mas há menos ênfase em manter horários regulares de sono”, disse Pase em um comunicado à imprensa do periódico. “Nossos achados sugerem que a regularidade do sono de uma pessoa é um fator importante ao considerar o risco de demência de uma pessoa.”Para o estudo, Pase e seus colegas acompanharam mais de 88.000 pessoas com uma idade média de 62 anos, no Reino Unido. Os participantes foram acompanhados por uma média de sete anos.Os participantes usaram um dispositivo de pulso por sete dias que mediu o seu ciclo de sono, o que permitiu que os pesquisadores calculassem a regularidade do sono.Um índice de regularidade do sono perfeito de 100 pertenceria a uma pessoa que dorme e acorda no mesmo horário exato todos os dias, enquanto um índice de zero pertenceria a alguém cujos horários de sono e de vigília são sempre diferentes.As pessoas nesse estudo com o sono mais irregular apresentaram uma pontuação média de 41, e as pontuações de sono mais regulares apresentaram uma média de cerca de 71, mostram os resultados.Os participantes entre esses dois grupos apresentaram uma pontuação média de regularidade do sono de 60.Em seguida, os pesquisadores avaliaram os dados médicos para identificar qual dos participantes acabou desenvolvendo demência e descobriram que 480 pessoas haviam sofrido declínio cerebral.Pessoas com o sono mais irregular apresentaram maior probabilidade de desenvolver demência do que pessoas com sono médio, observaram os pesquisadores.No entanto, eles também descobriram que as pessoas com o melhor sono regular não apresentavam um risco menor de demência do que aquelas no grupo médio.Isso significa que as pessoas não precisam alcançar ritmos de sono de robôs para obter os benefícios dos ciclos de sono regulares, disseram os pesquisadores.No entanto, o estudo só pôde mostrar uma associação entre um cronograma de sono irregular e um risco maior de demência.“Uma educação eficaz sobre saúde do sono combinada com terapias comportamentais pode melhorar os padrões irregulares do sono”, disse Pase. “Com base em nossos achados, pessoas com sono irregular podem precisar apenas melhorar a sua regularidade do sono para chegar a níveis médios, em comparação com níveis muito altos, para prevenir a demência. São necessárias pesquisas futuras para confirmar as nossas descobertas.”Mais informaçõesA Harvard Medical School tem mais informações sobre o sono e o risco de demência.FONTE: Academia Americana de Neurologia, comunicado à imprensa, 13 de dezembro de 2023

Sono irregular está associado a uma maior probabilidade de demência

QUARTA-FEIRA, 20 de dezembro de 2023 (HealthDay News) – Um novo estudo observa que pessoas que mantêm um padrão de sono predominantemente regular podem apresentar um risco menor de desenvolver...

 QUARTA-FEIRA, 20 de dezembro de 2023 (HealthDay News) – Náusea súbita e, em seguida, uma corrida rápida até um banheiro próximo: Mulheres grávidas conhecem muito bem o tormento do enjoo matinal.Agora, pesquisadores britânicos acreditam que identificaram a causa-raiz da doença e talvez novas maneiras de evitá-la.O enjoo matinal pode ter raízes em um hormônio produzido pelo feto, chamado GDF15, que parece agir no cérebro da mãe fazendo com que ela se sinta enjoada e vomite.Expor mulheres ao GDF15 antes da gestação pode gerar uma tolerância fazendo com que o enjoo matinal nunca mais seja um problema, afirma uma equipe internacional de pesquisadores.“A maioria das mulheres que engravida sentirá náuseas e enjoo em algum momento e, embora isso não seja agradável, para algumas mulheres pode ser muito pior: elas podem ficar tão doentes que necessitam de tratamento e até mesmo hospitalização”, observou o autor principal do estudo, Dr. Stephen O’Rahilly, da Universidade de Cambridge, no Reino Unido. “Agora sabemos o porquê: o bebê crescendo no útero está produzindo um hormônio em níveis aos quais a mãe não está acostumada”, disse O'Rahilly em um comunicado à imprensa da universidade.  Ele dirige a Unidade de Doenças Metabólicas do Conselho de Pesquisa Médica (Medical Research Council Metabolic Diseases Unit) em Cambridge. Quanto mais sensível a mulher for ao GDF15 fetal, “mais doente ela ficará”, explicou O'Rahilly. “Saber disso nos dá uma pista sobre como podemos evitar que isso aconteça”, disse ele. “Também nos deixa mais confiantes de que impedir que o GDF15 acesse o seu receptor altamente específico no cérebro da mãe formará, em última análise, a base para uma maneira eficaz e segura de tratar esse distúrbio.”Isso já havia sido insinuado em estudos com camundongos. Nessa pesquisa, os camundongos expostos a altos níveis de GDF15 não se alimentaram, o que sugere que estavam se sentindo enjoados. No entanto, isso não aconteceu em camundongos que haviam sido antes gradualmente expostos ao hormônio e haviam criado uma tolerância.A coautora do estudo Dra. Marlena Fejzo, da Universidade do Sul da Califórnia, chegou a essa linha de pesquisa com conhecimento de primeira mão. “Quando eu estive grávida, fiquei tão doente que mal podia me movimentar sem ficar enjoada”, disse ela no comunicado de Cambridge. “Quando tentei descobrir por quê, percebi como se sabia pouco sobre a minha doença, apesar de náusea na gestação ser muito comum.” Fejzo é pesquisadora do departamento de ciências da saúde pública e da população da USC. Na nova análise, publicada em 13 de dezembro no periódico Nature, Fejzo, O'Rahilly e colegas analisaram dados sobre mulheres gestantes em vários estudos genéticos e hormonais conduzidos em células, camundongos e humanos. Essa pesquisa ajudou a firmar a noção de que o GDF15 fetal estava impulsionando a hiperêmese gravídica, o termo médico para náuseas e vômitos matinais graves.Eles observaram que o hormônio é produzido, em níveis muito baixos, por todos os tecidos humanos. Mas algumas mulheres são mais sensíveis ao GDF15 fetal do que outras.Mulheres com certas variantes genéticas podem ser mais sensíveis ao GDF15, apresentando um enjoo matinal mais grave, disseram os pesquisadores.Por outro lado, mulheres com o distúrbio sanguíneo hereditário talassemia beta já estão expostas a altos níveis de GDF15 de forma natural e raramente apresentam enjoo matinal.Charlotte Howden, que mora no Reino Unido, disse que seu enjoo matinal piorou progressivamente, até que ela não conseguia mais segurar nenhum alimento e vomitava 30 vezes por dia.“Quando você está sofrendo de uma doença e ninguém sabe dizer o porquê, você começa a pensar: ‘Ah, sou eu? É algo que eu fiz?’”, disse ela em um comunicado à imprensa de Cambridge.Howden disse que é grata pelos novos estudos, “porque não era uma área de pesquisa pela qual as pessoas estavam realmente interessadas. Era apenas um enjoo matinal, por que deveríamos nos importar?”Mais informaçõesSaiba mais sobre enjoo matinal no American College of Obstetricians and Gynecologists.FONTE: Universidade de Cambridge, comunicado à imprensa, 13 de dezembro de 2023

Cientistas podem ter identificado a causa e a possível prevenção do enjoo matinal

QUARTA-FEIRA, 20 de dezembro de 2023 (HealthDay News) – Náusea súbita e, em seguida, uma corrida rápida até um banheiro próximo: Mulheres grávidas conhecem muito bem o tormento do enjoo matinal...

 QUARTA-FEIRA, 13 de dezembro de 2023 (HealthDay News) – Um novo estudo observa que pessoas com histórico familiar de doença cardíaca podem se beneficiar do aumento da ingestão de peixes oleosos, como salmão, cavalinha, arenque e sardinhas.Peixes oleosos contêm altos níveis de ácidos graxos ômega‑3 que não podem ser produzidos pelo corpo e devem ser obtidos por meio da dieta.O risco de doença cardíaca aumentou em mais de 40% nas pessoas com baixos níveis de ácidos graxos ômega‑3 mais um histórico familiar de problemas cardíacos, concluiu um grande estudo internacional.No entanto, caso uma pessoa tenha níveis adequados de ácidos graxos ômega-3, seu histórico cardíaco familiar aumenta o seu risco em apenas 25%.Os resultados mostram que hábitos saudáveis podem superar o risco genético em alguns casos, disseram os pesquisadores.“O estudo sugere que aqueles com histórico familiar de doença cardiovascular têm mais a ganhar com o aumento da ingestão de peixes oleosos do que outros”, disse a pesquisadora principal Karin Leander, professora adjunta de epidemiologia do Instituto Karolinska, na Suécia.De acordo com a Associação Americana do Coração, ácidos graxos ômega‑3 têm sido associados a um sistema imunológico mais forte, inflamação reduzida, pressão arterial mais baixa e contagem de colesterol aprimorada.Para o estudo, Leander e seus colegas reuniram dados de mais de 40.000 pessoas, das quais quase 8.000 desenvolveram problemas cardíacos, como angina instável, ataque cardíaco, parada cardíaca e AVC.Os níveis de ácidos graxos ômega‑3 foram medidos em todos os participantes do estudo. Esses níveis são uma medida confiável da ingestão alimentar de peixes oleosos de uma pessoa e são mais confiáveis do que os dados de dieta autorrelatados de uma pessoa, disse Leander.“O fato de que as medições de ácidos graxos no sangue e tecido são objetivas, em oposição aos dados autorrelatados sobre hábitos alimentares, é uma vantagem importante”, observou ela em um comunicado à imprensa do instituto.Pesquisadores analisaram o histórico familiar e os níveis de ômega‑3 de cada pessoa e descobriram que os ácidos graxos pareceram reduzir o risco geral de doença cardíaca.O estudo foi publicado em 4 de dezembro no periódico Circulation.“A doença cardiovascular é, até certo ponto, hereditária, conforme mostrado por estudos com gêmeos, mas tem sido difícil identificar os genes que controlam isso”, disse Leander. “Uma forte hipótese é, portanto, que se trata de uma combinação de genética e meio ambiente.”Mais informaçõesA Associação Americana do Coração tem mais informações sobre ácidos graxos ômega‑3 e saúde do coração.FONTE: Instituto Karolinska, comunicado à imprensa, 4 de dezembro de 2023 

Pessoas com alto risco de doença cardíaca podem se beneficiar se alimentando de cavalinha e atum

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